Resta lembrar, entretanto, que a jornada de cinco dias nem sempre foi uma realidade. Até 1926 a jornada americana, por exemplo, era de seis dias de trabalho
Um estudo promovido pela ‘4 Day Week Global’, que avaliou a jornada de trabalho de quatro dias em 33 empresas de seis países diferentes, mostrou que a nova modalidade não apenas aumentou a receita das empresas, como também, melhorou a saúde e o bem-estar dos funcionários.
O experimento começou em fevereiro de 2022, quando as empresas reduziram a jornada de trabalho para quatro dias, ou 32 horas por semana, sem diminuir o salário. A ideia era avaliar se a produtividade dos trabalhadores se manteria a mesma, mas, na verdade, ela aumentou.
Para algumas empresas pode haver certa resistência em se adaptar ao novo padrão, especialmente aquelas que lidam com períodos significativamente mais movimentados nas férias, ou, durante o verão. No entanto, das 27 empresas que responderam ao questionário final, nenhuma afirmou ter planos para voltar a uma semana de cinco dias. Além do aumento de produtividade e bem-estar, o teste apontou benefícios menos óbvios, como a redução de impactos no meio ambiente e menores emissões de carbono por parte dos funcionários e das empresas.
Resta lembrar, entretanto, que a jornada de cinco dias nem sempre foi uma realidade. Até 1926 a jornada americana, por exemplo, era de seis dias de trabalho. A mudança ocorreu a partir do industrialista Henry Ford. Ele acreditava que um dia extra de folga aumentaria a produtividade dos trabalhadores e daria a eles mais tempo livre para gastar dinheiro. Vai que cola…