Um dia histórico e de resgate à memória, marcou a passagem dos 62 anos de fundação da unidade do Sesi Jundiaí, na manhã desta segunda-feira (4/8).
A celebração do aniversário reuniu lideranças políticas e empresariais, numa solenidade marcada por um justo resgate à memória do empresário Mounir Naoum, que faleceu no dia 26 de agosto do ano passado.
Mounir partiu aos 94 anos, mas deixou grande legado para Anápolis, para Goiás e para o Brasil, nas diversas áreas em que ele atuou: no setor do arroz, na indústria de açúcar e álcool, na construção civil e no setor de hotelaria.
Seus negócios se estenderam no eixo Anápolis- Goiânia- Brasília e Mato Grosso.
Parte da história de Mounir Noum foi resgatada durante o evento, nos discursos das autoridades.
O presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e dos conselhos regionais do Sesi e Senai, André Rocha; do presidente da Fieg Regional Anápolis, Wilson de Oliveira; e do filho do homenageado. Mounir Naoum Filho.
A “velha guarda” do Sesi também marcou presença, na pessoa do ex-superintendente, Mozart Soares Filho.
Conforme lembrado, Mounir Naoum deixou o Líbano aos 18 anos de idade e veio para o Brasil, com o objetivo de trabalhar e prosperar. E, uma das primeiras coisas que ele fez, foi mandar de volta à família uma parte do dinheiro que recebeu para a viagem, porque ele julgou que tendo arrumado um emprego, eles [os pais] precisariam mais daquele dinheiro do que ele.
A generosidade foi uma marca do empresário, que teve atuação muito presente na área social e no classismo. Como presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), ele empregou todos os esforços e a influência que já tinha, para ajudar a consolidação da Base Aérea.
Inclusive, a própria Força Aérea reconheceu essa atuação e, com o espírito jovem que ele sempre teve, aos 75 anos de idade, voou em um caça Mirage. Privilégio de poucos, como o ex-piloto da Fórmula 1, Ayrton Senna.
Outras passagens foram lembradas na homenagem a Mounir Naoum, que ganhou de sua secretária particular à época, uma definição apropriada a ele: “encantador de pessoas”.
Prédio
A homenagem à Mounir Naoum se deu em razão à inauguração oficial do novo pavilhão do Sesi Jundiaí, que agora leva o seu nome e que resultou num investimento de cerca de R$ 23 milhões, com novas salas e outros espaços administrativos e pedagógicos.
Detalhe é que o evento teve como cerimonial de abertura um robô. O que simbolizou a nova estrutura e o ensino que a unidade oferta, tendo como público preferencial os filhos dos trabalhadores da indústria.
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