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Situação de risco em mais de 20 bairros

de Carolina Umbelino
29 de novembro de 2009
em Geral
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Em alguns bairros há riscos de desabamento se não forem tomadas providências urgentes

Em alguns bairros há riscos de desabamento se não forem tomadas providências urgentes

Áreas de risco são aquelas consideradas inapropriadas para habitação, por estarem sujeitas a forças da natureza. Por exemplo, margens de rios com possibilidades de inundação, florestas sujeitas a incêndios e barrancos ou montanhas com risco de desmoronamento ou deslizamento de terras. Segundo o comandante do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros e 3º Regional Estadual de Defesa Civil – REDEC, Major Mateus, áreas consideradas de risco são aquelas que colocam em perigo a integridade da população, aquelas que tornam vulnerável a segurança das pessoas.
No Brasil, a Defesa Civil é responsável pelo acompanhamento dessas áreas e das pessoas que ali habitam. O Estado de Goiás não conta com um órgão de Defesa Civil e, por isso, o Corpo de Bombeiros realiza esse trabalho. “Essa é mais uma atribuição conferida aos bombeiros – através de um decreto governamental – em cada região em que existe um quartel do Corpo de Bombeiros existe, por assim dizer, uma regional da Defesa Civil”, explica o major. O 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Anápolis cobre uma área de 11 municípios inclusive com o trabalho de Defesa Civil.
Mas esse trabalho é realizado de forma gerencial. “É necessário montar em cada município uma comissão municipal – nomeada pelo prefeito local – para que ela promova ações preventivas, de recuperação, de execução e de organização para o enfrentamento de situações adversas – estruturando as defesas civis estaduais”, afirma o comandante do 3º Batalhão. No município de Anápolis, o projeto já foi aprovado e espera-se liberação por parte do prefeito. “Até o momento, portanto, o trabalho de defesa civil vem sendo feito pelos bombeiros”, diz.

Números
No município de Anápolis existem 20 bairros com áreas em situação de risco. Entre eles, bairros nobres, como o Anápolis City, onde 82 famílias vivem numa região com risco de alagamento – em virtude de as casas serem construídas às margens do Córrego “Água Fria”. Há ainda a Vila São Joaquim, onde 73 famílias habitam uma área mista: que possui erosões; risco de alagamento por enxurradas, e pelo transbordamento do Córrego das Antas. Já a Vila “Santa Maria de Nazaré” possui pontos em que existe risco de alagamento pela proximidade com os dois ribeirões – nessa área, estão 72 famílias. E no bairro São Carlos, o perigo são as voçorocas (grandes erosões) que ameaçam 35 famílias. Segundo o Tenente Guterman, são, no total, 44 ruas com áreas de risco. Isto abrange 404 famílias, ou seja, 1206 pessoas – entre essas pessoas estão 917 adultos e 289 crianças.
A área de atuação do Corpo de Bombeiros alcança a cidade e mais onze municípios, como: Abadiânia, Alexânia, Terezópolis, Silvânia, Campo Limpo de Goiás, Vianópolis e Goianápolis, entre outros. Nessas cidades são aproximadamente 32 famílias cadastradas por habitar áreas de risco. Abrangendo 168 pessoas – 148 adultos e 20 crianças. Os municípios que mais preocupam são: Alexânia, onde 11 famílias vivem numa região com grande número de erosões; Leopoldo de Bulhões, em que há residências de seis famílias construídas próximas a uma erosão; Orizona, onde outras seis famílias correm o risco de terem suas casas alagadas pela proximidade com o Córrego “Santa Branca”; e Silvânia, em que mais seis famílias habitam uma região próxima a uma grande voçoroca.
Contudo, o Tenente Guterman comemora os índices de ocorrências contabilizados até o momento no ano de 2009. Segundo ele, os números são satisfatórios se observado o nível pluviométrico, consideravelmente mais alto que o de 2008. No ano passado foram 33 ocorrências. Este ano, mesmo com as chuvas constantes, foram atendidas 35 chamadas. “Isso é consequência do trabalho de estancamento das erosões realizado pela parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente, o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura. É claro que a cidade ainda tem alguns problemas como a impermeabilização do solo, o aspecto geográfico, a ocupação das margens dos córregos e as agressões ao meio ambiente”, finalizou.

Organização da Defesa Civil
A defesa civil no Brasil está organizada sob a forma de sistema, denominado de Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC, composto por vários órgãos. A Secretaria Nacional de Defesa Civil – SEDEC, no âmbito do Ministério da Integração Nacional, é o órgão central deste Sistema, responsável por coordenar as ações de defesa civil, em todo o território nacional.
A atuação da defesa civil tem o objetivo de reduzir desastres e compreende ações de prevenção, de preparação para emergências e desastres, de resposta aos desastres e de reconstrução, e se dá de forma multissetorial e nos três níveis de governo – federal, estadual e municipal – com ampla participação da comunidade. Essas ações organizadas de forma integrada e global do SINDEC proporcionam um resultado multiplicador e potencializador, muito mais eficiente e eficaz do que a simples soma das ações dos órgãos que o compõem.
Há uma grande diversidade de desastres naturais, humanos e mistos, conforme classificação adotada pelo Sistema Nacional de Defesa Civil e aprovada pelo Conselho Nacional de Defesa Civil, a Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos – CODAR. A realidade brasileira, neste contexto de desastres, pode ser caracterizada pela freqüência dos desastres naturais cíclicos, especialmente as inundações em todo o País, seca na região nordeste e um crescente aumento dos desastres humanos, devido ao crescimento urbano desordenado, às migrações internas e ao fenômeno da urbanização acelerada sem a disponibilidade dos serviços essenciais.
Num cenário de extensão continental, com cerca de 8,5 milhões km2, 7.367 km de litoral banhado pelo Oceano Atlântico e 182 milhões de habitantes, o Brasil apresenta-se com características regionais de desastres, onde os desastres naturais mais prevalentes são: região Norte – incêndios florestais e inundações; região Nordeste – secas e inundações; região Centro-Oeste – incêndios florestais; região Sudeste – deslizamento e inundações; e região Sul – inundações, vendavais e granizo.
Na prevenção aos desastres naturais, inúmeras medidas podem ser adotadas. Englobam-se em dois grandes grupos: o das medidas estruturais e o das não estruturais. As de maior eficiência, sem dúvida, estão no primeiro grupo. Entretanto, a maioria é inviabilizada pelo seu alto custo. Já que se traduzem na execução de obras complexas e que exigem alta tecnologia. Normalmente locais próximos a erosões, passiveis de alagamento, próximas a redes de energia.

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