As vacinas (finalmente) começaram a chegar e, consequentemente, a aliviar a tensão existente entre os governantes de todo o mundo. Depositam-se, nelas, todas as esperanças e expectativas de que, quando todos estiverem vacinados, o mundo volta a ser o que era antes do início do ano 2000. Não é verdade, definitivamente. A vacina é, até agora, o que de melhor existe em termos de controle da covid-19, gerada pelo novo coronavírus. Em todas as nações há um clamor social por elas e a medicina, assim como a ciência, são balizadoras desse sentimento.
É claro que todo mundo querer ser vacinado, pois, tem-se como certo que o imunizante impede a instalação do vírus. Mas, é só isso. Ou, isso tudo. Entretanto, o caminho é mais longo, é mais complicado. Depois de se domar o vírus, e, espera-se que seja em curto espaço de tempo, vai começar (em alguns lugares já começou) a reconstrução dos projetos sociais, principalmente das economias dos povos. Milhões de lares (no Brasil são milhares e milhares) ficaram sem seus provedores (aqueles que levavam o pão para a mesa), mortos que foram na pandemia.
Milhares de empresas fecharam as portas e, grande parte delas não vai reabri-las. Governos municipais, estaduais e, até, o Governo da União, esgotaram seus recursos, exauriram suas finanças e não vai ser fácil a recomposição. Mas, claro, a vacina é um importante passo para isso. Que se vacinem os cidadãos, então. E que, depois das vacinas, os governos tenham competência para devolverem a paz social almejada por todos.