Ainda não terminou a pandemia do coronavírus e as atenções das autoridades de saúde em vários países do mundo- e isso inclui o Brasil- estão voltadas para a monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos.
O vírus da doença não tem uma propagação tão acentuada quanto o vírus da Covid-19. Ainda assim, desperta é motivo de preocupação.
O Brasil, felizmente, tem um Sistema Único de Saúde, o SUS, que tem uma capacidade grande de serviços e atendimentos. O que, de certa forma, dá um pouco de tranquilidade para o enfrentamento das adversidades.
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Contudo, o SUS carece de maior atenção. É um sistema grande e complexo, que abrange não só a baixa, média e alta complexidade, como também a atenção farmacêutica, a atenção hospitalar, a área de vigilância epidemiológica e sanitária e, mesmo, atuação na área de pesquisas.
Enfim, é um sistema grande, robusto, capilar. Mas, é também um sistema que requer constantes avaliações, melhorias e modernização.
E, neste ano de eleições gerais, nada mais justo do que ter esse tema incluído no rol dos debates prioritários do país.
O SUS depende quase que integralmente de decisões políticas, seja no âmbito do Executivo, seja através de leis produzidas no Legislativo.
E, claro, esse debate enseja também a participação popular, através de sugestões de quem usa e conhece o sistema.
De tal forma que, ajustando o SUS à realidade do país e também às demandas que surgem, teremos uma melhor capacidade de enfrentamento às crises sanitárias, como as que estamos passando.
É um debate importante que os políticos e a sociedade devem se engajar. Afinal de contas, o SUS é um patrimônio de toda sociedade e precisa ser bem zelado.