Ainda não é oficial, já que o Governo do Estado ainda não se pronunciou sobre a questão. Mas, é dado como certo que mais um decreto de emergência pública será baixado restringindo atividades econômicas em Goiás e, desta vez, abrangendo o setor industrial. Anápolis, que é um dos principais polos industriais do interior do País, será bastante afetado com a medida, caso seja adotada.
Lideranças do setor produtivo que participaram de uma no Palácio das Esmeraldas com o governador Ronaldo Caiado têm como certo que o decreto virá. Pelo que foi conversado, segundo uma das lideranças, ficariam de fora do decreto setores como o de alimentação e fabricação de medicamentos. Estes setores, entretanto, têm cadeias produtivas grandes. Portanto, é necessário aguardar para saber qual será a extensão da medida.
Desde quinta-feira, vigora o decreto que suspende atividades em diversas áreas do comércio, ficando de fora supermercados, farmácias, postos de combustíveis, revendas de gás de cozinha, entre outros segmentos que são essenciais para suprir necessidades das famílias.
Em Anápolis, somente o Distrito Agro Industrial (DAIA) abriga cerca de 150 plantas fabris de vários segmentos, incluindo, pelo menos duas dezenas de laboratórios farmacêuticos, duas montadoras de veículos e, também, grandes indústrias de alimentação, além do Porto Seco (Estação Aduaneira Interior), que realiza operações de importação e exportação de produtos. O polo fabril gera mais de 20 mil empregos diretos.