O grande nó na questão da pandemia da covid-19, em todo o Brasil, é o desafio para se equacionar o sistema de transporte de massas. Anápolis não foge à regra. São vários os dilemas. Nas linhas mais carregadas, as reclamações se multiplicam, dando conta da superlotação dos ônibus em determinados horários. É que, pelas novas orientações, os veículos só podem admitir um número de passageiros igual ao de vagas nas poltronas o que, em determinada ocasiões, é impraticável.
Depois, vem o drama do motorista. Se ele passa no ponto com a lotação completa, não pode permitir novos embarques. Se não para, chovem as reclamações (e, com razão) dos passageiros que aguardavam a passagem do veículo. Tem mais: nem sempre há veículos na chamada frota reserva para a reposição imediata nas linhas sobrecarregadas. E, por fim, vem o drama de quem perde a viagem no horário previsto e, com isso, passa por constrangimentos. Isto, porque, as aulas presenciais ainda nem voltaram, pois elas são as responsáveis pelo maior contingente de passageiros no sistema. Quando voltarem (se voltarem logo) será um “Deus nos acuda”.