Por Vander Lúcio Barbosa, jornalista
O transporte público nas médias e grandes cidades brasileiras é um desafio permanente. Contudo, não é uma questão para se olhar como um problema. Mas, sim, como solução.
É fato que o transporte de massa de passageiros evoluiu de alguns anos para cá e tem espaço, certamente, para evoluir mais. Como, também, é fato que por razões diversas, muitas pessoas preferem ter um carro a andar de ônibus.
Ainda, é fato de que os sistemas de transportes, na grande maioria dos casos, foram “contaminados” com legislações às vezes populistas, por exemplo, no sentido de criar e acumular várias faixas de gratuidades. Porém, numa sociedade capitalista, não tem nada de graça e, sempre, a conta vai cair em algum lugar. No caso, vai para o usuário.
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Mas, imaginem se tivéssemos um sistema mais enxuto, com possibilidade de investimentos mais vultosos em qualidade de operação. Por certo, muitas pessoas deixariam o carro na garagem e fariam opção em andar de ônibus, seja para se deslocar para o trabalho, seja para outras finalidades.
Isso reduziria, e muito, a quantidade de veículos nas ruas. Menos veículos circulando, menos acidentes e menos poluição.
Em muitos países, andar de ônibus é uma coisa tão natural que, mesmo altas autoridades fazem o uso do transporte público sem nenhum receio ou tabu.
Mas, em se tratando de Brasil, as variantes são muitas para se analisar essa questão do transporte de massa. Contudo, mesmo assim, se quisermos avançar nessa área, temos sim de visualizar o transporte público como uma espécie de engrenagem do desenvolvimento e qualidade de vida.