O Ministério da Saúde quer ouvir sugestões sobre o enfrentamento à tuberculose. Qualquer pessoa ou instituição pode participar – quem convive com a doença ou tem um familiar que enfrenta os desafios da tuberculose é bem-vindo.
O canal para isso é a consulta pública, que está aberta até o dia 08 de maio. O Ministério está elaborando o “Plano nacional pelo fim da tuberculose como problema de saúde pública – Estratégias para 2021-2025”, documento que apresenta recomendações para estratégias de enfrentamento da doença para os próximos cinco anos.
Esse plano é importante para subsidiar o planejamento e ações de controle da doença no país. O documento dá continuidade ao “Plano nacional pelo fim da tuberculose como problema de saúde pública”, publicado em 2017. Conhecido como “Brasil Livre da Tuberculose”, apresenta metas e reconhece os compromissos estabelecidos no panorama global para eliminação da doença, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas (ONU).
Brasil Livre
O plano “Brasil Livre da Tuberculose” possui quatro fases de execução – 2017-2020; 2021-2025; 2026-2030; 2031-2035 – e é composto por três pilares: “Prevenção e cuidado integrado centrados na pessoa com tuberculose”; “Políticas arrojadas e sistemas de apoio”; “Intensificação da pesquisa e inovação”.
Segundo a coordenadora-geral de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória de Condições Crônicas, Fernanda Dockhorn, “nosso objetivo é disponibilizar um documento que possa apoiar coordenações locais de tuberculose e gestores em saúde a construírem seus planos locais e a priorizarem ações que possam ter resultados concretos”.
A coordenadora-geral destaca, ainda, que “o engajamento da sociedade civil organizada, de trabalhadores da saúde, de pesquisadores, entre outros parceiros, é essencial na luta contra a tuberculose. Com a consulta pública, esperamos receber contribuições e assim ter um documento que reflita as necessidades da sociedade como um todo”.
O formulário para as contribuições na consulta pública está disponível aqui.