O mundo está às voltas com a maior pandemia de todo os tempos provocada pela Covid-19. Em todos os continentes são visíveis os estragos provocados pela covid-19. E, a notícia ruim é que, segundo se observa, ainda está muito longe de terminar este pesadelo.
Do outro lado dessa história, vem outra parte, por demais, sensível: a economia. Em um sistema capitalista, como é o caso do Brasil e de centenas de outras nações, os governos se desesperam em busca de alternativas para o soerguimento econômico.
Como manter a guarda em defesa da saúde, sem perder a luta econômica? O Brasil está, também, nesta encruzilhada. Mas, não se pode adotar um comportamento de conformidade. É preciso um enfrentamento corajoso e consistente, calcado em segurança jurídica e em segurança científica, para que o combate seja efetivo e eficaz.
Organizações especializadas em cálculos e projeções econômicas estimam que o Produto Interno Bruto (PIB) do País continuará caindo, um horror para qualquer economia. Há países em pior situação. Mas, os brasileiros têm de focar no que acontece no Brasil. É aqui que produzimos e consumimos.
Por este motivo, há uma urgente necessidade de um pacto nacional para a união de todas as forças do País em busca de soluções. E, soluções imediatas. Daqui a alguns dias a ajuda financeira que o Governo tem oferecido aos desempregados e, às pessoas de baixa renda, vai se estancar. O que já está ruim pode fica pior.
O grande acordo tem de ser proposto imediatamente, deixando-se as convicções político/partidárias de lado, as preferências sociais, filosóficas e religiosas também, para que todos busquem o bem comum. Há tragédias anunciadas que podem ser evitadas. Pai de família sem emprego, com filho passando fome é um perigo.
Necessitamos, sim, urgentemente, priorizar a saúde, sem, contudo, nos esquecer da economia.