RETROSPETIVA ANÁPOLIS 2020
– A rotina da população anapolina mudou bastante, por conta do coronavírus e das medidas de restrição para eventos públicos e algumas atividades econômicas. No dia 19 de março, primeiro dia de vigência dos decretos de emergência, as ruas da cidade ficaram praticamente vazias. Poucas lojas arriscaram abrir. Mas a maioria delas seguiu as orientações e baixaram as portas. Nos shoppings, ficaram abertos os supermercados e farmácias, também, com várias restrições ao público. A médica anapolina Ludhmilla Hajjar veio acompanhar e ajudar no trabalho de prevenção e combate à doença em sua terra natal.
– A Prefeitura e a SANEAGO assinam o novo contrato, dia 27 de fevereiro de 2020, para um período de 30 anos. Agora, não mais um contrato de concessão, mas, um contrato de programa. O mesmo prevê cronogramas, valores e auditorias periódicas para avaliar o cumprimento das cláusulas. Além disso, está mantida a previsão de investimentos na ordem de R$ 500 milhões nos próximos anos.
– Fechado o balanço de 2019, divulgado no início de 2020 pelo DENATRAN, Anápolis contabilizou uma frota de mais de 280 mil veículos emplacados no Município. Dado reforça importância das políticas de mobilidade urbana.
– Chegou ao fim a intervenção na Universidade Estadual de Goiás, cuja sede principal está instalada em Anápolis. O procurador do Estado, Rafael Borges, anunciou o nome do
novo reitor, durante coletiva à imprensa. O professor Valter Gomes Campos assumiu o cargo com a missão de tocar uma série de mudanças, após a reforma administrativa que reduziu o quantitativo de câmpus.
– O, então, Advogado Geral da União, André Mendonça, esteve em Anápolis e falou sobre o impacto financeiro das ações do órgão e sobre a indicação de seu nome para o STF. Ele não chegou à Suprema Corte, mas foi para o Ministério da Justiça, chamado pelo presidente Jair Bolsonaro, no lugar de Sérgio Moro.
– A tradição se repetiu e, mais uma vez, o carnaval de Anápolis foi marcado pela realização de grandes eventos religiosos direcionados, sobretudo, para atrair o público jovem. Esses encontros, também, consolidam a vocação do Município para o turismo religioso.
– Os produtores rurais da bacia hidrográfica do Ribeirão Piancó começaram a empregar uma tecnologia semelhante a aplicada em Israel, com o objetivo de aumentar a produtividade e reduzir o consumo de água do manancial.
– SAMU de Anápolis, que foi implantado na Cidade no começo dos anos 2000, vira referência e atende a mais nove municípios goianos, abrangendo uma população de quase 500 mil habitantes.
– O vão do viaduto entre a Avenida Goiás e a Rua Barão do Rio Branco virou a Feira da Brasil, mais um espaço de compras e de lazer para a população anapolina, através de projeto desenvolvido pela Prefeitura. O projeto, porém, ficou prejudicado pela pandemia.
– No começo do ano, o Ministério da Economia divulgou o resultado da balança comercial dos municípios em 2019. Anápolis teve crescimento de 160% nas exportações e queda de 9,7% nas importações. A corrente comércio chegou a US$ 1,5 bilhão.
– A chegada das primeiras unidades do F-39 Gripen deve acontecer em outubro de 2021, conforme revelou o comandante da Ala 2, coronel aviador Gustavo Pestana Garcez. Segundo ele, são intensos os preparativos na unidade da FAB, para a recepção das aeronaves. Investimentos no complexo somam mais de R$ 130 milhões.
– Durante a solenidade de posse do novo delegado da Receita Federal em Anápolis, Márcio Avito, o superintendente da RFB 1ª Região, Antônio Henrique Lindemberg Baltazar, garantiu que a Delegacia local não vai mais virar Agência.
– O govenador Ronaldo Caiado confirmou no dia 26 de março, a primeira vítima fatal pelo novo coronavírus em Goiás. Foi uma senhora de 66 anos de idade, do Município de Luziânia.
– Por conta também da pandemia, a Câmara Municipal teve de suspender as suas atividades e, assim, ocorreu por várias vezes ao longo do ano. Vereadores e servidores dos grupos de risco passaram a trabalhar em home office.
– A Urban chegou a anunciar uma possível paralisação em suas atividades, pelos impactos causados com a crise sanitária. Com o fechamento dos comércios e a suspensão das atividades escolares, o movimento caiu drasticamente e a conta da concessionária começou a não bater.