A reação construtiva nasce em momentos de caos, com a composição de novos modi operandi. Na calamidade, pode-se, inclusive, desenvolver a criatividade, com reprogramações cognitivas, para o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes inovadoras. Por vezes, é salutar desorganizar para reorganizar um cenário caótico, uma desestruturação necessária para a reestruturação, que conduz a uma profunda situação de aprendizagem.
O momento da incerteza, quando tudo está revolvido e não há nada definido, embora desconfortante, faz com que sejam possíveis transformações e oportunidades para o novo, pois são momentos de repensar posturas, de redimensionar o atual, a realidade imersa, no sentido de provocar formas de emergir ante aos dissabores da vida. Defrontar a realidade, no mais genuíno sentido do termo, de frente a frente, possibilita que indivíduos percebam a adversidade, não pelo mesmo radical, como adversário, mas como impulso para mudança interior, em uma realidade concreta, não simbólica.
A perspectiva ao confronto demanda proatividade, capacidade de criar um cenário de reversão a situações contundentes de desespero, simples na teoria, mas com uma complexidade imensa em sua execução. Para tanto, muitos preferem a rota de fuga para evitar desgaste emocional, físico, psíquico, contudo não se trata a ferida, a lesão interior. Aos que preferem a coragem do enfrentamento, alguns se abatem de tal forma que adoecem, por não terem uma proteção. Por isso, fica claro que o autoconhecimento é muito importante para momentos de crise, num exercício de escuta e cura interior, para o fortalecimento da tríade: alma, corpo e mente.
Os desdobramentos, comportamentos sui generis, a partir das ranhuras e agruras da vida, são fundantes, no entanto é preciso prudência e ciência para perceber os limites intrínsecos de cada um na busca de superação. A resiliência, nesse sentido, torna-se uma característica essencial para a capacidade estratégica de suplantar, em meio aos infortúnios. Pessoas fortalecidas, mesmo abaladas, não recuam mas respondem, metaforicamente, a égide de luta contra os titãs, às angústias.
Reconhecer e saber administrar o que incomoda tornam-se a tônica de uma pessoa saudável emocionalmente. Todavia, a carga de estresse gerada pode se tornar maior que as resistências frente à realidade. Medos, esgotamentos, imperfeições são exemplos de impeditivos para lograr êxito em situações aflitivas. Nesse caso, é imprescindível intentar pulverizar a dimensão da situação problemática, sempre com desvelo aos próprios sentimentos. Eis o grande mote desse desafio, a inteligência cognitiva, além da socioemocional, exercitada constantemente.
Em 2 Coríntios 12:10, a Bíblia cita, por meio de Paulo, que “… quando estou fraco então sou forte”, na perspectiva de que quanto mais puxarmos no arco uma flecha para trás, maior o alcance à frente ela terá. Ter a consciência de que os percalços da vida podem viabilizar o amadurecimento, o crescimento e o fortalecimento, com um exercício de olhar para além do problema, já se torna uma etapa basilar nesse processo. Outrossim, a compreensão de que nossos problemas não são maiores que nossa capacidade de suportá-los propicia uma grande esperança em sobrepujar o que nos atormenta. Tais reflexões permitem considerar uma postura resiliente, que incita reações perspicazes que podem conduzir à recuperação em situações de perplexidade.
Para tanto, reconhecer a necessidade de ajuda, seja de um profissional, seja por desabafos, a partir de outrem ou consigo mesmo, por meio da escrita por exemplo, no intuito de extravasar a dor que não estanca, ou por conhecer seu sustentáculo, compreendendo onde encontrá-lo, tornam-se condição sine qua non para um equilíbrio integral do ser, já que, comprovadamente, a saúde ou não do corpo também pode ser reflexo de mentes necessitadas de cura. Por fim, apropriar-se desse (auto)conhecimento, sem dúvida, traz refrigério e sentido a nossa efêmera existência, por uma paz que excede todo o entendimento.
portalcontexto conteúdo maravilhoso e necessário no atual cenário que estamos vivendo. Onda é preciso mais de equilíbrio e inteligência emocional para seguir em frente.
Aproveitando este momento, o Festas que Curam lançou uma Jornada de 40 dias com conteúdos e práticas de transformação, resgate pessoal, autoconhecimento, alfabetização emocional e cura das relações. Nesta Jornada você aprenderá e terá oportunidade de acesso a: Identificar e lidar com suas próprias questões; Chaves para relações mais harmônicas; Rodas Terapêuticas On-line; Grupo de acompanhamento exclusivo com espaço para trazer suas próprias questões;
Inscrições Abertas por Poucos Dias. Garanta a sua cadastrando-se para conhecer:
https://bit.ly/JornadaFQCNovosTempos