Sonhar é bom. Melhor, ainda, é ver sonhos que se transformam em realidade. Em Anápolis, alguns sonhos estão distanciados da realidade. É o caso da Plataforma Logística, que reúne a ideia de atrair investimentos a partir da oferta de infraestrutura e condições de logística diferenciadas.
Trata-se de um projeto arrojado, visionário para a sua época. Mas que não depende de si só para se tornar viável. A Plataforma Logística depende do Aeroporto de Cargas e da ferrovia Norte-Sul.
São três projetos que se arrastam há anos. E Anápolis tem de chegar a um termo com os mesmos ou, então, virar a página. Não significa dizer, com isso, esquecer tudo, jogar para o ralo todo o investimento feito.
Quem deve pagar colaboradora gestante quando não há possibilidade de trabalho remoto?
Virar a página seria dar prioridade a outros projetos, mais realistas e sintonizados com a realidade local, regional, nacional e, mesmo, internacional.
Podemos buscar novos horizontes e novos sonhos. Não há nada que impeça e isso não significa que tenhamos de deixar na gaveta e abandonar as iniciativas antigas.
O ideal é reunir ideias e esforços para que esses projetos que estão hoje ainda estão travados sejam destravados e, enquanto isso, novos projetos sejam trabalhados a fim de que Anápolis possa manter o seu merecedor título de Manchester goiana.
Necessário, pois, acelerar com o processo de modernização para a recepção de novos empreendimentos. O mundo dos negócios caminha veloz. A tecnologia, então, nem se fala. Daí, não podemos ficar apenas nos sonhos. É preciso acelerar rumo a novos desfios. Olhar para a frente, sem esquecer de, de vez em quando, dar uma olhada no retrovisor.