Construir é uma arte. Arte do bem. Desde que, é claro, se construa coisas boas. Há daqueles que se realizam construindo coisas ruins, coisas do mal, coisas do maligno. Desses, devemos guardar distância. No mínimo, ignorá-los. Nada é mais desagradável do que conviver com o que (e com quem) não presta. Nada é mais insensato, do que compartilhar, conviver, assemelhar, mesmo sendo formalmente, com pessoas e/ou situações que desagradam, que desarticulam, que destroem. Essa é a verdade.
Assim sendo, e, a quem interessar possa, é bom saber que ninguém atira pedras em árvores que não frutificam, ou que não justificam a que vieram. É assim. A história ensina que é assim, que sempre foi assim. Certamente que, ofuscados por situações, ou por tribulações, há equipes e há indivíduos que se comprazem na sanha da negatividade, na margem do correto, ao largo do que é útil. Sempre haverá instituições, pessoas, grupos, gente dessa estirpe.
Dificilmente passamos a vida sem sermos atingidos por esse tipo de situação. Em maior, ou menor intensidade, um dia, quando menos esperamos, tais fatos, tais atos, tais pessoas estão à nossa frente, em nosso meio, no nosso ambiente, como que se a nos fustigar, a nos desafiar para que desçamos ao nível deles. Lamentavelmente, tem gente que aceita esse tipo de repto e acaba se chafurdando na lama da desagregação, dos comportamentos imorais, antiéticos, despidos de pudor, de honorabilidade, de caráter, quer sejam individuais ou coletivos. E como têm proliferado esses grupos e esses indivíduos nos dias atuais. Não é preciso ir longe, olhar mais alto, ouvir com atenção, ou, ficar esperto para se lhes percebermos.
A quem interessar possa, e, é bom que se diga, esse tipo de gente, esse tipo de grupo, esse tipo de situação é fogo de palha, é nuvem passageira, é chuva de verão, é fumaça que se dissipa ao sabor do vento, ao calendário da vida, ao correr das horas. Daqui a pouco não serão nada, não serão ninguém. Deles restará uma (triste) recordação e vai se lhes bater muito arrependimento por haverem tido a oportunidade de serem úteis e não a aproveitaram. Preferiram o caminho largo da indecência, da falta de atributos morais, de absolutos éticos, de coisas próprias de pessoas e de instituições de bem. Quanto ao mais, não adianta tirar o porco da lama, assear-lhe, perfumá-lo. Na primeira oportunidade ele volta ao lamaçal, onde se sente muito bem. Essa é que é dura realidade.
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