São poucas as cidades brasileiras que, com apenas 102 anos de existência (emancipação política em julho/1907), têm a estrutura de Anápolis. A rigor, praticamente nenhuma a tem. Começando pelas condições meteorológicas, ambientais, geográficas e geofísicas. Ainda está para ser descoberta a cidade onde a primavera dura, praticamente, os doze meses do ano, onde não se registram altas temperaturas, muito menos geadas ou invernos rigorosos.Não temos catástrofes climáticas e/ou naturais, vivemos em constante harmonia com a natureza.
No Brasil, se existir, ainda não se revelou, nenhuma cidade onde a água que brota das minas é apreciada, não só na região, como em outras partes do País e do mundo. Anápolis exporta, até, sua água. E são muitas as empresas que exploram essa atividade econômica. Qual é a cidade brasileira que fica a 50 quilômetros da capital do estado e a 120 quilômetros da Capital da República? Só Anápolis, certamente.
Não estamos contabilizando, aí, as condições econômicas, sociais, culturais e educacionais. Poucas seriam as cidades com 102 anos de idade e 380 mil habitantes, com uma universidade estadual que é a segunda maior do Brasil e com mais duas outras que oferecem, aproximadamente, 40 cursos superiores, sem contar dezenas de instituições correlatas. Não se contabiliza, neste apanhado superficial, o fato de Anápolis ser uma das poucas cidades no mundo (isso mesmo: no mundo) a contarem com uma montadora de automóveis, a mais importante vertente industrial dos séculos XIX, XX e XXI. Estamos inseridos nisso.
Falar da hospitalidade do povo anapolino torna-se, praticamente, dispensável. A migração voluntária para Anápolis é extraordinária. A miscigenação que se observa na comunidade anapolina é fantástica. Uma mistura de gente oriunda de todas as partes do Brasil e do mundo, fazendo desta, a mais cosmopolita de todas as cidades brasileiras.
Anápolis é tudo isso e muito mais. É a cidade-mãe da indústria farmacêutica genérica; é cidade entroncamento do Brasil, onde se cruzam três rodovias federais (414, 153 e 060) criando um trevo nacional, importante na logística de transporte. Tão importante que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) escolheu Anápolis para seu entreposto no Centro Oeste Brasileiro. No passado, Juscelino Kubitscheck já havia escolhido Anápolis para ser o marco zero da Belém-Brasília e é aqui o ponto final da antiga Estrada de Ferro Goyaz. É aqui, também, o encontro das modernas ferrovias (Centro Atlântica e Norte Sul), fazendo a extraordinária conexão que viabilizará toda a logística distribuidora de bens e serviços do continente. Aqui começa a nascer o principal aeroporto de cargas do Brasil Central.
Como se não bastasse, é em Anápolis que está implantada a mais importante base aérea do sistema protetor dos céus brasileiros, que, por sinal, está em processo de duplicação. Por tudo isso, e por muito mais, sempre é bom lembrar que Anápolis é diferente de todas as outras cidades brasileiras. Pode não ser melhor e nem maior do que todas as outras. Mas, é diferente delas. Diferente pelo lado positivo. Assim sendo, quem nasceu e ficou em Anápolis; quem veio para Anápolis e aqui ficou e quem está vindo para Anápolis, tem mais é que comemorar os 102 anos de uma cidade extraordinariamente alto astral. E, com certeza, isso não vai parar por aí. Anápolis tem muito mais a oferecer, tem muito mais a colaborar para o desenvolvimento do Brasil. Anápolis é uma feliz cidade.
Profissão em alta: Diretor de Felicidade
Samuel Vieira É… quem diria. A felicidade tem sido algo tão escasso, a insatisfação, estresse e descontentamento tão presentes, que...