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Aquelas tardes de domingo

de Vander Lúcio Barbosa
20 de julho de 2009
em Opinião
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Durante quase toda a década de 80 e, até, parte da de 90, havia um compromisso sagrado em Anápolis: ir ao “Jonas Duarte”, ver jogos inesquecíveis, principalmente da Anapolina, que fez bonito, durante muitos anos, disputando os campeonatos regional e nacional. Era uma época de grande progresso, de grande entusiasmo, a cidade vivia um importante contexto sócio/político, econômico, e por que não, esportivo.
A presença da Anapolina (e do Anápolis em diversas ocasiões), dava à cidade um status diferenciado: a mídia regional e a mídia nacional, tinham olhos voltados para a cidade, com os cronistas de todo o País tentando decifrar o enigma de um time de futebol do interior de Goiás fazendo o sucesso que a Rubra fazia.
Não existe mais isso. Melancolicamente os times de futebol em Anápolis perderam a cor, perderam a identidade, perderam o que há de mais importante: a vibração, a emoção e o amor de seus torcedores. Culpa de quem? Dos dirigentes, da imprensa, do poder público, dos empresários? Ou é um somatório de tudo isso? Aonde foram parar os cartolas que levavam, mesmo que de forma amadora, os projetos até o final? Os times de Anápolis eram respeitados, a cidade vibrava. Hoje, cabisbaixas, as duas torcidas vêem, com todo o respeito aos adversários, seus times de coração jogarem contra os iporás, os trindadenses, os canedenses da vida. Quando muito, os inexpressivos América de Natal, São Raimundo de Manaus e outros que não somam nada, não agregam nada.
Certamente que a nova geração de torcedores não teve a felicidade de ver o “Jonas Duarte” lotado, todo mundo vibrando, todo mundo ganhando dinheiro. Ganhavam a empresa de ônibus, os taxistas, os vendedores de camisetas, os laranjeiros, pipoqueiros, vendedores de churrasquinho, todo mundo. Mesmo nas derrotas, havia sentimento de vibração, de amor à camisa. O que vemos hoje, lamentavelmente, é meia dúzia de gatos pingados indo ao estádio, mais por falta de alternativas de lazer. Gente que nem sabe os nomes dos jogadores da Anapolina ou do Anápolis. Jogadores que vieram, ninguém sabe de onde e que voltarão em três meses, para não se sabe aonde.
Será que um dia, num futuro próximo, ou longínquo, teremos de volta o futebol vibrante de outrora? Vermos novos sávios, rodrigues, niltinhos, esquerdinhas, vinícius, sidneys, robertos chaves, neys, maurinhos, jânios, gideones e tantos outros? Ou isso é uma página virada na história dessa importante cidade? Por que Trindade, Senador Canedo, Minaçu e outros municípios bem menores, conseguem montar seus times e Anápolis não? Fica, por enquanto, apenas a doce lembrança, a nostalgia e a recordação daquelas belas tardes de domingo.

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