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Crônica de escárnio e maldizer

de Elias Hanna
1 de julho de 2016
em Opinião
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As crônicas do escárnio e do maldizer eram a maneira literário/satírica de os portugueses assombrarem os malfeitores. Aqui, como luva, encaixa-se em personagem, personagens de nosso cotidiano político. Ouso tecer alguns malescritos sobre um deles.
Parecia rei, era rei, tinha o direito divino de governar, mal, muito mal. Mentia, mais que isso, fugia decididamente da verdade. Pródigo em juras, como sói acontecer aos mentirosos. Jurava, jurou não ter cometido ilícitos, não possuir contas aqui ou acolá. Mentia, continua a mentir, pois sua alma é vil, seu espírito pequeno e seu caráter são viciados.
Tinha, tem amigos, por que tem poder. Ninguém se arriscaria a ficar ao seu lado se não tivesse poder. Sua presença contamina qualquer ambiente. Ausente do cargo cobra de seus ex-comandados a cegueira com que evitava assistir aos maus feitos.
Exerceu um poder tão grandioso, capaz de afastar, até, outros reis, presidentes. Poderoso, tornou-se abusado. Cercado de anões, os mais diversos, fascistas, homofóbicos, religiosos, uma corja inimaginável de puxassacos, bajuladores, exerceu, lambuzou-se com o próprio veneno que destilava.
Sabia, sabe como poucos, dividir o botim. A primeira parte era sua, sempre sua, porque era o rei da floresta; a segunda, a recebia por ser robusto; a terceira parte, porque, rei, sempre valia mais e, a quarta parte do quinhão, haveria de, também, ser sua, pois quem haveria de tocá-la. Se mais restasse, aí, sim, a dividia com pouca generosidade entre seus aliados. Usou a religião, fez pactos com igrejas, com deuses e Diabo na Terra do Sol.
Afastado pelo Supremo, faz ouvidos moucos – não é comigo! -Nada me atinge. – Sou fruto de perseguição política. Nunca foi probo, mas, convenhamos também é difícil encontrar, entre seus pares, alguém com tamanha virtude.
Na iminência de perder o cargo não perde a majestade. Continua a influir nos destinos da República, nomeia ministros, encontra-se soturnamente com o Presidente em exercício e articula para nomear seu sucessor. Aplica a máxima de perder os anéis e manter os dedos.
Sua ambição, grande, desmedida o faz conviver com o mal, abandonar quaisquer resquícios de bem, acumular bens.
Pecou, pecou muito e, se castigo merece, sugiro que volte suas leituras à Bíblia que, tantas vezes, citou em vão. Talvez lá encontre a explicação de que no pecado encontra-se o castigo.

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