Os brasileiros não sabem mais o que fazer para se livrarem de tanta violência. Como se não bastasse serem vítimas em potencial de bandidos que aterrorizam a sociedade com os mais diferentes modos de agressividade, indo desde simples furtos, até covardes assassinatos, uma nova realidade está se verificando: a agressividade policial. Justamente aqueles que recebem seus salários com o dinheiro dos tributos arrancados da bolsa popular, sob a justificativa de proteger os cidadãos de bem. Claro é que não se pode generalizar, entretanto, os índices das próprias forças de segurança sugerem que alguma coisa tem de ser feita para frear a chamada “violência policial”.
A violência de policiais (e não violência policial) salta aos olhos no nosso dia-a-dia. A partir das abordagens malfeitas em blitzen até o tratamento dispensado a quem procura determinadas categorias policiais em busca de socorro. A coisa vai muito mais além. Está de volta o tempo em que as pessoas sentiam medo de estarem próximas a agentes da segurança. Um despropósito.
Não se pode negar que houve avanços, que muita coisa foi mudada. Mas, o procedimento de alguns agentes, seja da Polícia Civil, Militar ou da Federal, tem comprometido as corporações. Quem sabe, o erro não estaria no recrutamento, na preparação e no condicionamento desses agentes. Seriam todos eles submetidos a rigorosos testes vocacionais, psicológicos, sócio/culturais? Ou passam, apenas por cursos básicos de algumas semanas, alguns meses e vão para as ruas com um revólver de um lado, um cassetete do outro e um par de algemas na cintura?
O que aconteceu esta semana com uma família no Rio de Janeiro, quando um carro parado, com a mãe e duas crianças no interior foi barbaramente metralhado por policiais, é a coisa mais bestial que se verificou ultimamente em termos de erro da polícia. É assim que a sociedade brasileira está vivendo. Esta mesma sociedade que fica aterrorizada quando vê gente morrendo em conflitos nas ruas de cidades do Oriente Médio, por conta de ações terroristas. Mal sabe essa gente que, todo dia morrem mais pessoas vítimas da violência urbana no Brasil, do que em todos os conflitos bélicos do Iraque, Irã, Israel, Síria e Egito. E, nem estamos em guerra oficial por aqui.
Profissão em alta: Diretor de Felicidade
Samuel Vieira É… quem diria. A felicidade tem sido algo tão escasso, a insatisfação, estresse e descontentamento tão presentes, que...