Que alternativas de lazer, diversão e turismo Anápolis tem oferecido, ao longo de muitos anos, aos seus moradores e visitantes nos feriados prolongados, nos finais de semana e nos períodos de férias escolares? Nota máxima para quem responder nenhuma.
Qual é o pai, ou a mãe, que não gostaria de, aos domingos, passear com os filhos nos parques, bosques, dentre outros atrativos naturais? Certamente que a maioria, se não for a totalidade. Qual o jovem que não gostaria de desfrutar de atividades esportivas, de lazer e recreação, oferecidas pelo poder público? Por certo que todos também.
Então, a pergunta que se faz, é justamente esta: por que os governantes não enxergaram isto até hoje? O que se vê em Anápolis, há décadas, é a migração das famílias que em período especiais saem da cidade em busca de alternativas de lazer e entretenimento. Anápolis, quando muito, tem os clubes sociais, fechados para a maioria da população, privilégio de uma pequena parcela da sociedade. Fora isso, nem mais os times de futebol se constituem em atrações nos finais de semana.
Os mais jovens, praticamente, nem se lembram de quando foi a última vez que a Prefeitura investiu em projetos de lazer. Podem ser contados nos dedos, os procedimentos que levaram governantes municipais a se preocuparem com isto. Os parques municipais sobrevivem à custa de muito esforço pessoal, dedicação e empenho de abnegados servidores. Mas, estão muito longe de serem o que foram, quando projetados e entregues à população. O Parque da Matinha concebido na década de 70, pelo então Prefeito Henrique Santillo, por muito anos foi o point da comunidade de menor poder aquisitivo. Hoje, está em péssima situação, embora a Prefeitura esteja implantando alguns melhoramentos em seu interior. Da mesma forma, se encontra o Centra Park “Onofre Quinan”, que surgiu nos final da década de 90, na administração Adhemar Santillo.
Não tendo onde frequentar, e, muito menos, aproveitar os feriados, os anapolinos vão para Corumbá, Pirenópolis, Caldas Novas, Goiás Velho, Goiânia, Brasília e outras cidades, se divertirem, gastarem o dinheiro lá. Dinheiro que, certamente, seria muito bem vindo ao mercado anapolino. Sem contar que, caso houvesse em Anápolis uma proposta mais inteligente de lazer, diversão e turismo, a cidade poderia atrair a atenção dos moradores de comunidades vizinhas, se transformando, além de centro industrial e educacional, também num forte centro de turismo e lazer.
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