Praticamente todos os partidos goianos já estão se movimento com vistas à sucessão estadual, no ano que vem. Numa eleição que, aliás, promete ser uma das mais acirradas dos últimos tempos e que deve ser “temperada” com vários ingredientes novos. Mas, uma coisa é certa, Anápolis não vai sair perdendo.
Por enquanto, nos bastidores políticos, falta muita definição e sobra especulação. Mas, como reza o ditado popular: “onde há fumaça, há fogo!”. Dentre os nomes colocados até agora para a disputa das urnas no ano que vem, estão: o deputado federal Rubens Otoni (PT), o também deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), o senador Marconi Perillo (PSDB), o presidente do Banco Central Henrique Meirelles (sem partido) e o prefeito de Goiânia Iris Rezende.
Notem, portanto, que deste quadro de nomes, todos têm estreitas ligações com Anápolis. Otoni, Caiado e Meirelles são filhos da terra; Marconi e Iris sempre tiveram boas votações no município e contam com a simpatia do eleitorado local. Os dois, ex-governadores, trouxeram muitas obras e benefícios para a cidade. Assim, os ventos que sopram em direção a 2010 parecem favoráveis a Anápolis, que já atravessava um bom momento econômico e, agora, passa também por um bom momento político. Capitalizando tudo isso, poderá colher bons frutos, com certeza.
Tem ainda uma outra variante que é o atual governador, Alcides Rodrigues (PP). Embora não possa disputar o cargo novamente (já foi reeleito), será uma peça importante no xadrez político. Lembrando que também Alcides Rodrigues tem uma ligação estreita com Anápolis, que administrou como interventor após o então prefeito Ernani de Paula perder o cargo. Alcides também deixou sua marca e sua orientação política não deixa de ter peso.
Tudo certo na eleição majoritária. Anápolis tem excelentes opções e não deve ser um mero figurante. Mas, com certeza, um dos protagonistas das novas páginas da história política de Goiás, que serão escritas com os resultados das urnas. A cidade deve aproveitar esses bons ventos e se preparar para fazer uma boa representação política na Assembléia, na Câmara Federal ou até, quem sabe, no Senado.
De qualquer forma, o jogo está apenas começando. Porém, o eleitor deve estar atento e as lideranças locais motivadas para esta reconquista do espaço perdido. O que não pode mais é deixar passar o trem da história.
