Os acidentes de trânsito responderam, em 2009, por mais 30% das ocorrências registradas pela Polícia Militar em Anápolis. Do total de 10,2 mil atendimentos feitos pela corporação, aproximadamente 3,4 mil foram dessa natureza. Os dados são do 4º Batalhão da Polícia Militar.
Números preliminares de 2010 indicam 308 ocorrências de acidentes. Somente em janeiro foram registrados 276 casos, contra 229 do mesmo período em 2009. Os tipos variam desde pequenas colisões envolvendo automóveis e utilitários, até sinistros de maior porte, como capotagem e colisões frontais em alta velocidade. De acordo com o Major Paulo Inácio, subcomandante da regional de Anápolis da Polícia Militar, “a PM colocou duas equipes somente por conta de acidentes de moto. A média chega a 12 casos por dia”.
Do total dessas ocorrências, 1241 envolveram motos em 2009. Em 2010, até o dia 03 de fevereiro, foram 115 casos. Para o subtenente William Caetano de Matos, do Serviço de Informações do 4º BPM, “está cada vez mais difícil possuir esse tipo de veículo na cidade”.
Uma das explicações para os acidentes com motos está no aumento da intensidade do trânsito na cidade. Os motoqueiros, muitas vezes, furam filas de carros e passam por sobre as calçadas e canteiros centrais a fim de driblarem o bloqueio natural exercido pelos carros. Além disso, a impaciência dos motoristas se torna maior quando o tráfego é intenso. Muitos, movidos pelo estresse, acabam cometendo imprudências com o objetivo de chegar mais cedo ao destino.
Um total de 368 pessoas se acidentou nas ruas da cidade em 2009. Já os números de 2010 indicam 35 vítimas só em Janeiro, contra 30 no mesmo período do ano passado. Uma constatação feita pela Polícia Militar, entretanto, indica que o número de fatalidades é baixo quando comparado com o total de ocorrências. Em 2009 foram 17 mortes e, dados referentes a 2010, indicam que duas pessoas morreram em acidentes nas ruas de Anápolis, em janeiro.
Sempre que a Polícia Militar é acionada em caso de acidente, as viaturas se dirigem imediatamente ao local, independentemente da gravidade do caso. Para o Major Paulo Inácio, “a população espera que cumpramos o nosso papel. Por isso atendemos todos os casos”.
Entretanto, muitas vezes isso sobrecarrega os serviços da PM no Município. Um dos problemas em atendimentos feitos pela Polícia Militar é quanto à simplicidade dos casos. É comum o atendimento a acidentes que ocasionaram apenas arranhões ou sem consequência material e humana nenhuma a qualquer das partes envolvidas. Nesses casos, aconselha-se a solução por meio do diálogo entre as partes, evitando-se assim o deslocamento de viaturas da Polícia Militar para os locais dos acidentes.
A Polícia Militar tem procurado agir em conjunto com a Companhia Municipal de Trânsito e Transportes. Os objetivos são: tanto evitar o aumento do número de acidentes, quanto conscientizar a população dos serviços prestados por ambas. Para o Coronel Vicente Ferreira Filho, comandante do Terceiro Comando Regional da Polícia Militar, “faz parte da nossa missão atuar em conjunto com a sociedade”. “É preciso, porém, que a população nos auxilie, evitando-se assim o aumento no número de acidentes”, justificou.
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