O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Gerson Bulhões, afirmou que vai fazer gestões junto ao conselheiro do colegiado, Edson Ferrari, para que o mesmo possa, o mais rápido possível, liberar a licitação para a obra do Aeroporto Civil de Anápolis, para transformá-lo em um terminal de cargas aéreas, que é fundamental para viabilizar dois importantes projetos macroestratégicos para Goiás: a Plataforma Logística Multimodal e o entreposto da Zona Franca de Manaus.
Na última segunda-feira,19, o presidente do TCE recebeu uma comitiva de lideranças do município, encabeçada pelo prefeito Antônio Roberto Gomide, pelo presidente da Câmara Municipal, Sírio Miguel, pelo Fórum Empresarial, representado pelo presidente do Núcleo da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, Waldyr O‘Dwyer, e pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Ubiratan Lopes. Estiveram presentes também representantes do Porto Seco, da Maçonaria, dos clubes de Serviço- Rotary e Lions, de Sindicatos Patronais, dentre vários outros segmentos organizados.
“Foi uma comitiva de peso”, destacou o presidente da Acia, Ubiratan Lopes, que vê como “uma luz acesa no fim do túnel”, a iniciativa do presidente do TCE em conversar com o conselheiro Edson Ferrari, no intuito de remover os entraves para a liberação da licitação. Porém, esse não é o único problema: no campo jurídico, já há um mandado de segurança impetrado por uma empresa de engenharia para barrar a licitação. “Vamos lutar até o final”, salientou Ubiratan Lopes.
O superintendente do Porto Seco, Edson Tavares, observa que o TCE está cumprindo o seu papel. Entretanto, na reunião, foi levantado o fato de que a intervenção foi antecipada, já que a licitação não chegou a ocorrer. “Talvez seja um excesso de zelo, mas acreditamos que podemos comprovar que tudo será feito da melhor forma possível”, disse, acrescentando que esse fato remete a uma outra questão: a falta de sustentação política.
O presidente da Acia, Ubiratan Lopes pondera que se não se resolver o problema da licitação este ano, ficará muito difícil, no ano que vem, viabilizar a obra e também os projetos da Plataforma e o entreposto da Zona Franca. “Não são projetos de Anápolis, são de Goiás”, sublinhou.
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