O Brasil passa por uma crise hídrica que pode ser uma das mais graves de sua história. E isso impacta a todos, de forma indistinta. Temos o exemplo mais recente, que é o acionamento da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que onera as contas de energia, porque os reservatórios das hidrelétricas estão com vazões baixas e é necessário acionar as usinas termelétricas- que são mais caras- para se garantir o abastecimento.
A crise hídrica, agravada pela longa estiagem, também é uma preocupação atual para a falta de água nas torneiras. Em Anápolis, vários investimentos estão sendo feitos para que o Município possa suportar melhor esse cenário.
Contudo, além dos investimentos, se faz necessária uma mudança de cultura quanto a questão da água, esse bem natural que é essencial à vida e à nossa rotina, dentro de casa, nas empresas e no campo para a produção de alimentos.
Anápolis recebe cerca de R$ 60 milhões de investimentos para enfrentar crise hídrica
Por isso, evitar o desperdício é algo que parece pequeno, mas que no somatório de esforços, dá um grande resultado. Cuidar das nascentes e das bacias hidrográficas, também, é um esforço de grande valia.
Portanto, pensemos duas vezes ao usar a água para “varrer” uma calçada, uma área da residência ou estabelecimento comercial. Pensemos duas vezes, ao tomar um banho longo, pois além da água, é a energia cara que estamos gastando.
Depende de todos nós, pois, a missão de zelar para que a água seja um patrimônio valorizado e, sobretudo, usado de forma racional e sustentável. O momento, mais do que nunca, exige esse novo olhar para a água.