Muitos se perguntam, como um vírus – como o SARS-CoV-2 (coronavírus) – ou um mosquito, o Aedes aegypti, podem desafiar o homem e a ciência? Essa é uma pergunta de difícil resposta, porque ela pode ter vários viés e interpretações, do científico ao espiritual.
Entretanto, mais importante do que buscar respostas é fazer o enfrentamento da realidade que essas doenças têm nos causado, inclusive, com muitas perdas de vida, sobretudo, pela Covid-19, que há quase dois anos nos traz desafios; nos traz preocupações e alertas em relação ao impacto no sistema de saúde e, evidentemente, pela triste realidade das vidas perdidas, muita das quais poderiam ter sido evitadas.
Em meio a tudo isso, ainda há questões políticas que acabam sendo colocadas também dentro do contexto da crise sanitária e de saúde. Infelizmente!
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Vem então à tona um pensamento antigo, de uma frase que muitos conhecem: “uma andorinha só não faz verão”. E, dentro desse pensamento, uma reflexão: será que agimos como deveríamos desde o começo, quando foi declarada a pandemia?
Se é um problema que afetou todo os países, será que não faltou união entre os mesmos nos encaminhamentos para este enfrentamento? Será que não faltou estender ajuda aos países menos favorecidos para comber o vírus temível? No Brasil, tivemos a união necessária que uma crise dessa magnitude requer?
Se não conseguimos ainda vencer a batalha do mosquito da dengue, que é um “adversário” teoricamente mais fraco e que a gente vê, o que dizer, então, do coronavírus, esse “inimigo” invisível? São, também, perguntas de difíceis respostas. Mas, e se as andorinhas se juntarem? Certamente, poderá ser o começo de um novo verão, com mais paz e mais saúde.
Por Vander Lúcio Barbosa