Instituição começou com escola para pessoas com deficiência e hoje é referência nacional em Saúde, Educação e Assistência Social
Consolidada como uma das instituições de maior prestígio entre as ONGs brasileiras, a APAE Anápolis comemora 53 anos de fundação, sendo referência em Assistência Social, Educação e Saúde, com destaque para os serviços de triagem neonatal, doenças raras, reabilitação auditiva, intelectual e física, tendo este ano, conseguido a habilitação para oferecer ainda serviços de reabilitação visual.
Pais de alunos, pacientes e familiares, autoridades, colaboradores e imprensa foram convidados para uma solenidade em frente à Escola Maria Montessori, no bairro Bouganville, nesta terça, dia 6 de setembro. Depois de uma apresentação organizada pelos professores, foram distribuídas cestas de alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade. Durante seu discurso, o presidente da APAE Anápolis, o jornalista Vander Lúcio Barbosa destacou os últimos avanços da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.
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Segundo Vander, na época em que foi fundada, em setembro de 1969, a APAE Anápolis tinha o objetivo de ser uma escola que oferecesse educação de qualidade para pessoas com todos os tipos de deficiência, como era o caso do filho do empresário Munir Calixto, então presidente, com deficiência auditiva. Hoje, acumula avanços que a colocaram pelo quinto ano consecutivo como uma das 100 Melhores Ongs do Brasil.
Além dessa conquista, que avalia mais de 50 quesitos, entre eficiência de gestão e transparência, Vander enumerou outros motivos recentes para comemorar. “Com parcerias com os setores públicos e privados, tecnologia em gestão e a confiança da sociedade, estamos conseguindo atender mais e com mais qualidade, apesar de todas as limitações enfrentadas pelas instituições filantrópicas do país”, declarou ele.
Mais recursos
Recebendo com base em uma tabela do SUS defasada, o aspecto financeiro sempre foi o “tendão de Aquiles” da APAE Anápolis. Para atender mais e melhor, foi preciso otimizar rotinas e protocolos ao mesmo tempo em que mais recursos fossem canalizados para a Associação. O presidente explica que a confiança dos doadores, tanto pessoas físicas quanto empresas foi fundamental. Assim como o compromisso de parlamentares que destinaram emendas para aquisição de equipamentos, insumos e custeio. “Também passamos a atender particulares e planos de saúde, para financiar parte do atendimento do SUS, já que não visamos nenhum lucro. É desta forma que o terceiro setor tem buscado parte de sua autonomia financeira”, explica.
Assim, diversas especialidades médicas foram colocadas à disposição da sociedade goiana, incluindo genética, neuropediatria, entre outras ligadas ao diagnóstico de doenças raras. Na mesma linha, graças ao seu laboratório de última geração, há como oferecer de forma paga ou convênio o teste do pezinho ampliado, capaz de detectar mais de 50 anomalias. “Recentemente o governo federal atendeu a um pedido da APAE Anápolis, através da Subcomissão de Doenças Raras, do Congresso Nacional, para que esse teste fosse oferecido pelo SUS, restando apenas sua implantação”, pontua o presidente.
Seguir os melhores
Por fim, Vander declara que a gestão da APAE Anápolis se guia pelas mais modernas práticas de gestão da atualidade. À frente da instituição desde 2020, teve que buscar soluções para continuar funcionando durante a pandemia. De acordo com ele, nenhum serviço essencial aos pacientes foi interrompido. “Passada a pior fase da Covid-19, implantamos um novo plano de cargos e salários, tivemos uma verba aprovada pelo Ministério da Saúde para reforma da antiga sede e implantação do atendimento centralizado para informações e doações, o WhatsApae. E, na velocidade em que estamos, teremos muitos outros avanços a serem comemorados e compartilhados no ano que vem”, prevê.