A data, 6 de junho, foi instituída pelo Governo Federal para conscientizar a população da importância do exame
O teste do pezinho é um exame obrigatório que é realizado em todos os recém-nascidos, entre o 3º e o 5°dia de vida, coletado em mais de 1.200 unidades de saúde do Estado de Goiás, distribuídos nos 246 municípios goianos.
São coletadas algumas gotas de sangue do calcanhar do bebê e colocadas num papel de filtro que é enviado para o Serviço de Referência em Triagem Neonatal de Goiás, na APAE Anápolis celebra o Dia Nacional do Teste do Pezinho.
Se o resultado do teste do pezinho estiver alterado, a família e o posto de coleta são contatados por telefone pelo Serviço de Referência. O bebê faz novos exames para confirmar ou excluir a doença. “É algo essencial e que mudou o destino de milhares de bebês desde a sua implantação. Por isso é um dia importante para a conscientização da sua necessidade”, afirmou o presidente da APAE Anápolis, Vander Lúcio Barbosa.
O Dia Nacional do Teste do Pezinho é 6 de junho. A data foi instituída com a criação do Programa de Triagem Neonatal, do Ministério da Saúde, em 2001. O objetivo era, de fato, conscientizar e alertar a população para a importância da realização do exame, que é responsável por detectar diversas doenças, nos primeiros dias de vida do bebê.
O Teste do Pezinho foi introduzido no Brasil na década de 70. O país foi o primeiro da América do Sul a realizar o exame. O teste, porém, só se tornou obrigatório depois da portaria que instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal, em 2001, incorporado pelo Governo Federal.
Doenças raras
O teste é uma das principais formas de diagnosticar algumas doenças raras no bebê. São elas: Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Hiperplasia Adrenal Congênita, Deficiência de Biotinidase, Anemia Falciforme e Fibrose Cística. As quatro primeiras doenças são endocrinometabólicas e necessitam serem tratadas por um endocrinologista.
O exame é feito a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido. É rápido, pouco invasivo e não traz risco algum à saúde do bebê. O teste é feito no pé, pois é um local que proporciona um melhor acesso ao sangue na hora da coleta.
Na semana passada o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que amplia o número de diagnósticos cobertos pelo SUS, de seis para mais de 50. A implantação deve levar até um ano, mas representou o maior avanço nessa área desde 1992, quando a APAE Anápolis começou a realizar o exame na cidade. “Isso vai representar mais possibilidades de tratamento e qualidade de vida para as famílias que dependem do sistema de saúde do governo”, declarou Vander.
Segundo ele, a APAE Anápolis possui a tecnologia para fazer todos esses diagnósticos e já o realiza na modalidade particular. Assim como também possui os mais capacitados profissionais do ramo, tanto para a detecção de doenças raras quanto para o seu tratamento. “Nos antecipamos à esse momento e agora vamos aguardar apenas os protocolos oficiais para oferecer o serviço gratuitamente à comunidade”, completou o presidente.
Lei que amplia o número de diagnósticos cobertos pelo SUS foi aprovada e deve ser implantada dentro de um an