Bolsonaro em Goiás

A primeira visita oficial do Presidente da República, Jair Bolsonaro a Goiás, este ano, já tem data para acontecer. Será no dia 20 de março. Bolsonaro vem a convite do governador Ronaldo Caiado para inaugurar a Policlínica de Posse. Em sua conta no Twitter, Caiado ressaltou que o Presidente ajudou, muito, no projeto das policlínicas que, segundo ele, deverá “revolucionar a saúde em Goiás”.
E a janela abriu…
Aberta a temporada para que os vereadores possam mudar de sigla partidária, sem incorrerem no risco de perderam os mandatos. É a chamada “janela partidária”, prevista na legislação eleitoral. Até 03 de abril próximo, portanto, muita movimentação vai acontecer entre os partidos e, certamente, a partir do mês que vem, a composição da Câmara deverá apresentar um quadro bem diferente do atual.
Câmara, hoje
A Câmara Municipal tem 23 vereadores, distribuídos em 12 partidos. A maior bancada é a do PT, que tem quatro cadeiras. Depois vêm as bancadas do PSDB e do PTB, cada qual com três cadeiras. PSL, PSC, PMN e PDT têm duas cadeiras, cada. Já o PV, MDB, PODE, PRP e PHS têm, apenas, uma cadeira. Duas ou três legendas, inclusive, poderão ficar sem bancada.
Dificuldades
Como na eleição deste ano não serão permitidas coligações entre partidos na eleição proporcional (no caso, de vereador), a tendência é que os partidos lancem chapas cheias, com 35 nomes. Claro que nem todos devem chegar a esse número, mas, a expectativa é de que haja um grande número de candidatos na disputa e, em função desse novo quadro, algumas legendas estão rejeitando vereadores que vão disputar a reeleição, porque, teoricamente, eles estariam em vantagem por já terem um trabalho encaminhado. Mas, por outro lado, tem também o caso da rejeição, que pode pesar para alguns.
Partidos sem cadeira
O PTB poderá ficar sem as suas duas cadeiras na Câmara Municipal. Os vereadores Leandro Ribeiro e Jean Carlos devem deixar a sigla, com a abertura da janela partidária. O mesmo deve acontecer no PSL, que deve ficar sem os vereadores Thaís Souza e Deusmar Japão. E pode ter mais partidos sem bancada.
Vanderlan no PSD

O senador goiano Vanderlan Cardoso trocou o PP pelo PSD. O partido, que é presidido, em Goiás, pelo ex-deputado Vilmar Rocha, trabalha para construir uma candidatura própria em Anápolis. Falta, entretanto, a definição de um nome. Com a chegada de Vanderlan ao partido, certamente, esse debate deve fluir. O ex-prefeito João Gomes vinha conversando com o presidente do PSD Municipal, o empresário Francisco Pontes. Agora, é aguardar para ver como fica, após a filiação do senador, que é muito ligado ao empresário Arnaldo de Pina, nome sempre lembrado nos bastidores para a sucessão municipal.
1º de abril
A partir dessa data até 30 de julho próximo, o Tribunal Superior Eleitoral promoverá, em até cinco minutos diários – contínuos, ou não -, propaganda institucional destinada a incentivar as participações: feminina, dos jovens e da comunidade negra na política, bem como a esclarecer os cidadãos sobre as regras e o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro. O horário deve ser requisitado às emissoras de rádio e televisão.
Partido Federalista
O plenário do TSE negou, pela terceira vez, pedido de registro do Partido Federalista (PF). O relator do processo, ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, apontou a impossibilidade de aproveitar os apoiamentos colhidos nas duas tentativas anteriores de obtenção de registro pela legenda. Além disso, ele reafirmou o entendimento da Corte de que, no momento, ainda não é possível o emprego de meios digitais ou biométricos para comprovar a adesão de eleitores exigida pela legislação, por não haver regulamentação na legislação eleitoral nem ferramenta tecnológica para aferir a autenticidade das assinaturas.
Dúvida
A participação do Aliança pelo Brasil (APB), no pleito deste ano, ainda é uma incógnita. O partido criado pelo presidente Jair Bolsonaro já teria coletado o número de assinaturas necessárias para o registro perante o TSE. Mas, é preciso que essas assinaturas sejam conferidas e validadas. Se não der certo este ano, o APB apostará suas fichas em eleger uma boa bancada de deputados e senadores, na eleição de 2022.
Debates (muito!) acirrados

Não é mera coincidências, mas a proximidade das eleições de outubro já contribuem com o acirramento dos debates na Câmara Municipal de Anápolis. Na sessão ordinária da última quarta-feira, 04/03, o vereador Mauro Severiano (PSDB) foi advertido pelo presidente da Casa, Leandro Ribeiro (PTB), por usar palavras de baixo calão contra o vereador Luiz Lacerda (PT). Durante a semana, o vereador Domingos Paula (PV) e a vereadora professora Geli (PT) também trocaram farpas. E, situações assim, cada vez mais, estão sendo recorrentes. E, o processo eleitoral está, só, começando.
Pedágio
Por 21 votos a 13, foi mantido o veto do governador Ronaldo Caiado ao autógrafo de lei nº 290, de autoria do deputado estadual Alysson Lima (SD), que pretendia revogar os efeitos da Lei 19.999, de 2 de fevereiro de 2018, que autoriza a concessão de rodovias estaduais. Com a manutenção do veto, os pedágios seguem autorizados e, portanto, podem ser implantados, caso seja de interesse do Governo.
(Sem) Educação
Durante a assembleia dos professores, no hall da Prefeitura, a presidente do SindAnápolis, Regina Faria, pediu um minuto de silêncio em homenagem a uma servidora pública que havia falecido e estava sendo velada naquele dia. A maioria acatou o pedido, mas teve gente que nem deu bola ao pedido de respeito e continuou gritando e tocando cornetas. Uma falta de educação. Ou, não?