Após intensas operações de resgate, a Marinha do Brasil informou que das 17 pessoas desaparecidas após o desabamento da ponte, 14 foram encontradas falecidas, e uma foi resgatada com vida. A busca inicial se concentrou em áreas de maior probabilidade, próximas aos veículos e escombros submersos no Rio Tocantins. Em 5 de janeiro, a fase secundária das buscas expandiu para áreas adjacentes, mas apenas confirmou as vítimas já localizadas.
Com a abertura das comportas na Usina Hidrelétrica de Estreito marcada para 8 de janeiro, a operação de busca será suspensa. Antes disso, haverá uma última varredura. O Consórcio Estreito Energia (Ceste) forneceu apoio, permitindo uma nova janela de mergulho que garante a eliminação de quaisquer lacunas nas áreas pesquisadas. Com a suspensão das operações de mergulho, a Marinha continuará na região, fiscalizando a operação de balsas e embarcações.
Equipamentos utilizados
O desabamento da ponte, ocorrido no dia 22 de dezembro de 2024, afetou a ligação entre Maranhão e Tocantins pela BR-226. Desde então, a operação de resgate utilizou embarcações e uma equipe de 64 mergulhadores especializados, incluindo militares da Marinha e bombeiros de vários estados. A operação também contou com drones subaquáticos e aéreos, e uma câmara hiperbárica para garantir a segurança dos mergulhadores.
A Marinha destacou que, na ausência de novos indícios até o final do dia 7, a operação atingiu seu limite técnico-operacional. A continuidade das buscas dependerá de novas informações confiáveis. Enquanto isso, a Marinha manterá sua presença na área para assegurar a segurança nas operações de transporte fluvial.
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