Recém-chegada em Anápolis, a Aston Hill Remap é capaz de transformar veículos com procedimento simples no “cérebro” do carro
Pode até não parecer, mas os carros tem algumas semelhanças conosco, os animais. Os automóveis mais recentes, oriundos a partir do início dos anos 2000, tem em sua composição a injeção eletrônica, que foi inventada para diminuir a poluição decorrente dos veículos. Dentre seus componentes, há algo bem semelhante a um cérebro, ou melhor, um cérebro automatizado: a unidade de comando do motor, também conhecida pela sigla ECU (Eletronic Control Unit), que regula o motor e a injeção de combustíveis. Ela é programada para receber os sinais dos sensores, lê-los, analisar, e por fim decidir quais os parâmetros mais adequados.
Por exemplo, a quantidade de combustível que será injetada, o momento de ignição, pressão do trabalho da turbina e os limitadores de torque. Estes são os principais parâmetros de funcionamento do motor que são calibrados pelo fabricante com base no desenvolvimento do carro, e por sua vez, estão gravados na memória da ECU.
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No entanto, a semelhança conosco pode parar por aí, já que o ‘cérebro’ do veículo pode ser alterado, melhorando seu rendimento visivelmente por meio da reprogramação. Por ora, a humanidade ainda não descobriu tal advento para os humanos. E em Anápolis, tal medida tem se tornado possível, como em grandes polos de veículos como São Paulo e Goiânia, por meio da Aston Hill Remap, orquestrada por Ernei Cordeiro. O procedimento é simples, apenas reprogramando a ECU do motor.
O Remap
Para entendermos a reprogramação, temos de voltar à antigamente, quando os veículos não possuíam tantos componentes eletrônicos. Caso o motorista quisesse um aumento de performance, teria de realizar mudanças no carburador e no distribuidor, tudo para adequar as novas condições impostas ao motor. Com o advento do “cérebro” ECU, se tornou possível aumentar a entrega de potência e torque apenas modificando-o.
Há diferentes tipos de alterações na ECU, que são chamados de categorias ou estágios, que servem para preparar o carro para a rua ou para a pista. Os estágios vão do um ao três, indo de modificações mais sutis até ganhos significativos no desempenho. Ernei garante que o procedimento acaba sendo viciante, ainda mais para os apaixonados por carros e velocidade: “Você faz uma vez e quer mexer pro resto da sua vida. Você faz no seu primeiro carro e vai querer fazer no próximo, ir experimentando novas categorias, novas modificações. Eu acho que isso vai motivar as pessoas a mexerem ainda mais nos carros e sempre dar uma incrementada”, afirma.
Ernei também ressalta que muitas situações do cotidiano podem ser melhoradas com o Remap, seja para viagens se tornarem menos desgastantes, seja para aprimorar a eficiência dos veículos utilizados em serviço. “Aqueles que tem uma camionete, que trabalham com muitas coisas na carroceria e precisa de um torque maior. Ou quem viaja muito, trabalha em Brasília ou Goiânia e quer uma resposta melhor de ultrapassagem. Aí faz um estágio um, pra ter uns cavalinhos a mais e um conforto maior na estrada”, completa.
Segurança

Apesar do equipamento ter trago funcionalidades importantes, obviamente ainda há o outro lado da moeda. Carros mais potentes poderiam acabar estimulando o retorno de rachas e maior imprudência no trânsito. Ernei tem conhecimento dessa vertente, mas confia que mais espaços e oportunidades para os amantes da velocidade apareçam pela cidade, como o próprio Motor Meeting, evento que utiliza o Kartódromo de Anápolis para seu público.
“Com certeza isso pode estimular essas coisas, mas o que vem crescendo no Brasil são os arrancadões, que é o que acontece no Motor Meeting. Toda semana eles se juntam para fazer arrancada nas pistas. Tudo legalizado, com pista fechada, ambulância e tudo. Aí, você entra em uma reta e os dois carros apostam corrida em um ambiente seguro”, explana.
A segurança do procedimento é outra das prioridades da Aston Hill, já que uma reprogramação mal feita pode acabar danificando o veículo, ou, até mesmo, deixá-lo sem funcionar. Com o equipamento utilizado por Ernei, além das análises prévias dos motores, o risco acaba por se tornar inexistente: “Não fazemos sem ter total certeza que o carro está saudável e preparado para receber aquilo”, frisa.
O empresário completa com alguns modelos que podem usufruir da reprogramação da ECU com maior retorno. Carros turbos, como o Up, Polo, Jetta e Golf, além de veículos esportivos, como a BMW 320i, e camionetes, tendo como exemplo a Amarok v6. Os valores do Remap começam a partir de R$ 1 mil, variando conforme o veículo que será potencializado.
Serviço
Aston Hill Remap
Contato: (62) 99930-5678
Instagram: @aston.hill.remap