Sangue na relação
Welda e Wilder formavam um casal, aparentemente, feliz. Aparentemente, porque dentro das quatro paredes as coisas eram bem diferentes. Na madrugada de segunda-feira, eles que moravam no Parque das Laranjeiras, decidiram ir a uma boca de fumo comprar algumas pedras de crack. Deu ruim, pois se desentenderam e ela, sem piedade, apossou-se de uma garrafa, quebrou-a na mesa e, partiu pra cima do Wilder. Ele teve um dos pulsos cortado. Para não ficar atrás, ele armou-se de um alicate de cortar unhas e partiu pra cima da Welda. Deu-lhe algumas estocadas. Polícia chamada, todo mundo embarcado na viatura. Ele foi para o Hospital de Urgências tratar os ferimentos, mas vai responder pelas lesões contra a companheira. Ela foi para o Plantão, onde pagou fiança de 350 reais e vai responder em liberdade.
Amor desfeito
Ailton, marido da Zélia, trabalha nas ruas fazendo pequenos biscates. Faz tempo que ele não consegue emprego de carteira assinada. É eletricista e encanador, mas está difícil achar alguma coisa nestas duas áreas. Quarta-feira da semana passada, o Ailton saiu cedo e não voltou para o almoço. Chegou em casa já escurecendo e com cheiro de bebida. A Zélia virou uma fera: de vagabundo pra cima, não faltou um nome feio. Ele disse que tomou, apenas, dois copos de cerveja pagos por um amigo, pois estava sem dinheiro. Ela não acreditou e começou a arrumar as malas, dizendo que iria embora para a casa da mãe, no Bairro Itamaraty. “Você não vai, você é minha mulher e mulher minha faz o que eu mando!”, esbravejou o Ailton. Ela fez de conta que nem escutou e continuou arrumando a trouxa de roupas. O Ailton, então, resolveu mostrar a brabeza mais de perto e deu-lhe um safanão, jogou as roupas no chão e disse que iria partir a cara dela. “Você conhece o Adão meu irmão e sabe que ele não alisa. Se você encostar a mão em mim de novo, pode mandar fazer o caixão!”, ameaçou a Zélia. O Ailton refluiu e falou: “Se você sair por esta porta, não vai entrar mais nunca”. Ela manteve o posicionamento e foi embora levando a filha de quatro anos. O Ailton foi à delegacia, mas ficou sabendo que não poderia registrar queixa, pois a esposa saiu de livre e espontânea vontade. “Se ela tivesse desaparecido, a gente ainda registraria um BO”, disse o agente.
O ‘comerciante’
O Marcos foi abordado por uma equipe da CPE e exalava um cheiro estranho. “É maconha!”, disse um dos policiais. O outro, chegando mais perto, confirmou: “E, é mesmo!”. Então, baculejo normal e, no bolso da bermuda do Marcão, uma razoável quantia da droga. “Comprou de quem, amigão?“ perguntou o PM. “Do Pezão”, disse o Marcos. Pezão é o apelido do Leandro. Foram atrás do Leandro e, na casa dele, encontraram um razoável estoque da erva. “Você vende maconha?”, indagou o policial. “Vendo sim senhor…”, respondeu o Leandro. “Então, está preso”, disse o outro PM. “Fazer o quê? Dancei“, respondeu, conformado, o Leandro. Ato contínuo, embarcou, com o Marcos, na viatura da Polícia Militar, rumo ao Plantão
Saudade da ex I
Edson, 41 anos, tomou todas e disse que estava com saudades da filha, que mora com sua ex-mulher que, por sinal, já tem outro companheiro. Mesmo assim, ele foi direto para a casa dela. Chegando lá, chamou pela filha, mas, ninguém respondeu. Ele, então, começou a chutar o portão. Fez o maior escândalo, até que chegou uma viatura da PM. De longe os policiais viram que ele estava embriagado. Pediram que ele fosse embora, mas, que deixasse o carro, pois estava muito bêbado. Nem uma coisa, nem outra. Ele disse que não iria embora e que queria ver a filha. Nem uma coisa, nem outra: não viu a menina e, ainda, foi preso.
Cara cheia
Quem, também, estava com o caco cheio foi o Osvaldir. Ele foi abordado por uma equipe da Polícia Militar nas ruas do distrito de Interlândia. Estava muito tonto e foi aconselhado a guardar o carro e ir para casa. Ele não obedeceu e, ainda, engrossou o caldo com os policiais. Sendo assim, prevaleceu a lei e o Osvaldir foi levado para o Plantão Policial. Lá, se entendeu com o delegado.
Saudades da ex II
Outro que disse que estava com saudades da ex-mulher foi o Leandro. Então, ele tomou a decisão de ir visitá-la, sem avisar. Chegou à residência da mulher, no Setor Sul I Etapa e, como não tinha as chaves do portão, resolveu pular o muro. Ela, ao vê-lo, levou o maior susto e começou a gritar. Ele partiu pra cima da ex e tentava esganá-la. Mas, os vizinhos chamaram a Polícia e, em dois segundos, os homens de preto já estavam com o Leandro “na mão”. Vai responder pelo crime tipificado na Lei “Maria da Penha”.
Negócio arriscado
O Lucas, morador no Adriana Parque, gosta de viver em situações perigosas. Ele deu, agora, para vender drogas. Mas, o negócio não foi muito adiante. Isto porque, para a sorte da sociedade e azar do Lucas, sua trajetória foi interrompida bruscamente pela Polícia Militar. Ele foi abordado em policiamento de rotina, mas conduzia uma boa quantidade de maconha. Apertado, e sem poder negar, o Lucas confessou que tinha mais em sua casa. E, tinha mesmo… Os policiais, então, por dever de ofício, deram-lhe voz de prisão. Ele disse que a droga era para consumo próprio mas, ouviu do PM: “Isso não é com a gente. Você vai dizer isso para o doutor delgado lá no Plantão. Nosso negócio é te levar pra lá e, já estamos atrasados. Entra logo aí!!!”, disse. E, o Lucas entrou na viatura. Caladinho.