Histórico de agressões e medidas protetivas
O relacionamento entre Wallison e Juliana era caracterizado por ciúmes e violência. Em novembro de 2022, Juliana registrou uma ocorrência contra Wallison por ameaça e lesão corporal, conforme a Lei Maria da Penha. Na época, ela descreveu o comportamento de Wallison como “maluco e agressivo”, após um episódio em que ele levou seus pertences e ameaçou matá-la. Apesar das medidas protetivas solicitadas por Juliana, ela posteriormente pediu a revogação da proteção. Wallison, que possuía um arsenal de armas, foi frequentemente descrito como uma ameaça constante.
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Comportamento agressivo e ameaças ao ex-marido
Antônio Adonel Gomes de Araújo, ex-marido de Juliana e pai da filha de 5 anos dela, confirmou que Wallison tinha um comportamento agressivo e ameaçava regularmente. Antônio relatou que Wallison tinha ciúmes dele e frequentemente ligava para ameaçá-lo. A Polícia Militar também foi chamada várias vezes devido à agressividade de Wallison e suas tentativas de controle sobre Juliana.
O atropelamento e estado das vítimas
No incidente que ocorreu na noite de terça-feira, Juliana foi atropelada duas vezes por Wallison. Além dela, sua mãe, Maria do Socorro Barboza Soares, de 60 anos, e sua filha de 5 anos também foram atingidas pelo veículo, mas passam bem. Juliana morreu no dia do seu aniversário. Após o atropelamento, Wallison abandonou o carro, um Toyota Corolla, na Quadra 4 e fugiu a pé. As vítimas foram socorridas e estão estáveis. A Polícia Militar continua as buscas para localizar Wallison, que é considerado foragido.
Com informações de Metrópoles.