Embora ainda dependa de alguns procedimentos burocráticos que dificultam fazer uma previsão exata do tempo que será necessário para a conclusão da obra, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Leandro Ribeiro, prometeu para o primeiro semestre do próximo ano, disponibilizar, para as empresas interessadas em construir suas unidades industriais, a área de 13 alqueires adquirida para se viabilizar a expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis.
A promessa foi feita na manhã de quinta-feira, 02, na sede da CODEGO, no DAIA, quando se anunciou, para outubro, a entrega da primeira fase do Anel Viário e a liberação, nos próximos 15 dias, do trecho que foi interditado para que essa obra fosse executada. O secretário falou, ainda, sobre o andamento das obras de expansão da Estação de Tratamento de Esgoto do Distrito, de projetos de instalação de novas empresas no pólo industrial e sobre o pleito da ACIA de liberar 40% dos espaços da Plataforma Logística Multimodal para a instalação de projetos do Ministério da Defesa, com vistas à implantação de um polo industrial de defesa e segurança de Goiás.
O secretário Leandro Ribeiro veio para o encontro com a imprensa acompanhado pelo seu chefe de gabinete na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Marcu Belini; pelo diretor técnico, Izelman Oliveira e o superintendente de Indústria e Comércio, Luiz Medeiros Pinto. Eles fizeram esclarecimentos sobre o processo de regularização fundiária das empresas do DAIA e garantiram que todos os procedimentos já estão concluídos, restando, apenas, a entrega, pela Prefeitura, da relação das empresas instaladas no Distrito, para que o Governo Estadual faça a sua publicação no Diário Oficial. w
Marcu Belini e Izelman Oliveira explicaram que essa regularização fundiária permitiu demarcar os limites das áreas ocupadas e de confrontação de todo o DAIA, segundo eles, um trabalho executado juntamente com o processo de liberação da licença ambiental do Distrito e que vem sendo feito com o acompanhamento do Ministério Público e da Secretaria estadual do Meio Ambiente, com previsão de ser regularizado até o final do ano. Marcu Belini lembrou que esse problema se arrastava há mais de 40 anos ao ponto de se transformar em ´um imbróglio jurídico´ que só foi solucionado com a união de esforços que envolveram também a participação do Fórum Empresarial.
Detalhes
O secretário Leandro Ribeiro lembrou que a área de 13 alqueires adquirida para a expansão do DAIA já está escriturada e paga e que ela irá garantir a oferta de, no mínimo, mais 76 áreas para a instalação de empresas. Ela está localizada nos fundos do Laboratório Teuto. O Governo Estadual vai investir R$ 11,5 milhões em obras de infraestrutura na referida área, depois que for aprovado, pela Assembleia Legislativa, um projeto transferindo-a para o patrimônio da CODEGO.
´É a Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado que ficará responsável pelas obras de infraestrutura nessa área´, disse Leandro Ribeiro. A CODEGO irá executar as obras de pavimentação de vias, instalação de redes de água e esgoto, drenagem, iluminação e toda a parte de telecomunicações. Ele informou que hoje é grande a demanda de empresas por áreas no DAIA , para a instalação de suas plantas industriais Dentre os possíveis empreendimentos previstos para se instalarem no Distrito, o secretário citou três laboratórios de produtos farmoquímicos que assinaram protocolos de intenções e que deverão ocupar um espaço de cerca de 200 mil metros quadrados. Além disso, o Governo continua com a política de atração de investimentos. Após 42 anos de implantação do DAIA, foi somente este ano que as 170 empresas do Distrito foram beneficiadas com a regularização de suas respectivas áreas.
Na Estação de Tratamento de Esgoto, o Governo deverá investir R$ 9,3 milhões em sua expansão, aumentando sua capacidade de tratamento dos atuais 170 mil litros para mais de 300 mil litros por hora. Essa expansão deverá ser entregue junto com o DAIA 2, proporcionando o atendimento a uma demanda de mais de 120 novas empresas.
O tratamento simplificado está sendo incrementado, através de um projeto concebido com o uso de tecnologias mais atualizadas que ajudam a proteger o meio ambiente e a reduzir seus custos operacionais, nas despesas com energia elétrica, produtos químicos e gastos com manutenção. Sobre a possibilidade de uso de parte da área da Plataforma Logística para acolher projetos industriais, o secretário Leandro Ribeiro se limitou a informar que já levou este pleito ao conhecimento do Governador. O Secretário reconheceu, entretanto, que o Governo ainda não tem uma decisão final sobre esta reivindicação, mas admitiu que uma parte da área da Plataforma Logística pode ser utilizada para a instalação de empresas do pólo de defesa e segurança, sem comprometer seu projeto original.