No dia 11 de novembro, de 1976, com a presença do então Presidente Ernesto Geisel e do Governador Irapuan Costa Júnior, era inaugurado o Distrito Agro Industrial de Anápolis (DAIA). O começo foi difícil já que, na época, não havia uma política de incentivos para atrair investimentos para a região central do País.
Com os programas Fomentar e Produzir, o DAIA começou a ser povoado de empresas. Hoje, abriga mais de 100 plantas produtivas de diversos segmentos, incluindo, uma indústria de automóveis e quase duas dezenas de indústrias atuando no setor farmacêutico, que se tornou o segundo polo de produção de medicamentos genéricos e o terceiro de medicamentos em geral do País. Além disso, o distrito abriga uma Estação Aduaneira Interior (Porto Seco Centro-Oeste) que, poucos sabem, é autorizada a fazer o desembaraço de materiais bélicos das Forças Armadas.
Entretanto, o DAIA, a despeito de sua importância para a economia de Goiás e do Brasil, não tem recebido a atenção que deveria. Com isso, vão se avolumando os problemas na parte estrutural; falta de áreas para novos empreendimentos de grande porte; áreas nas mãos de especuladores; obras que não terminam, como o Anel Viário; e, agora, recentemente, a falta de água.
Nos seus 43 anos de idade, o melhor que o DAIA pode ganhar, portanto, é esta atenção que está em falta. Se isso ocorrer, com certeza a resposta virá rápida em forma de emprego, de renda para as famílias dos trabalhadores e impostos para o Estado. Todos, com certeza, têm a ganhar com o impulso ao Distrito Agro Industrial de Anápolis.