Por Wildo Gomes, reverendo
“… é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” Lucas 2:11-14
Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e cresceu no ventre de Maria. Seus pais, para cumprir um decreto de recenseamento editado pelo Imperador, em que todos deveriam se inscrever em suas cidades de origem, saíram em uma viagem de aproximadamente 145 km, de Belém a Nazaré. Maria estava nas últimas semanas de sua gravidez e passou cerca de três dias andando sobre um animal de carga. Ao chegar ao destino, constataram que muitos chegaram antes. Não havia lugar nas hospedarias. Estavam cansados e Maria começou a sentir dores intensas. O bebê nasceria em breve. Mas onde? Em que condições?
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A única opção disponível era um estábulo e ali ficaram entre os animais. Era o melhor que José poderia oferecer à família naquele momento. Jesus nasceu e a Bíblia conta que Maria enfaixou-o deitou-o numa manjedoura. Como mãe zelosa, ela fez o melhor que poderia naquela situação. Certamente, José e Maria desejariam que a criança nascesse num lugar limpo, agradável e seguro. Eles não planejaram aquela situação, mas se adequaram a ela, fazendo o possível com o pouco que tinham.
Durante mais de quatro mil anos, vários homens profetizaram sobre a vinda do Messias, nascido de uma mulher (Gênesis 3:15), descendente de Abraão (Gênesis 12:3), vindo da tribo de Judá (Gênesis 49:10), que herdaria o trono de Davi (Isaías 9:7) e seria eterno e ungido (Salmos 45:6-7). Deus estava preparando este momento e poderia ter escolhido um palácio ou, pelo menos, uma boa casa para que ele viesse ao mundo. No entanto, Jesus nasceu numa estrebaria e foi acomodado em uma manjedoura, rodeado de simplicidade e cheio de humildade.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). O Filho de Deus, o Rei dos Reis nasceu num estábulo, cercado pelo amor de Maria e José, e já em seu nascimento, nos mostra que o importante não é o que se tem, mas sim quem se é.