O diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Goiás (Codego) esteve em Anápolis, recentemente, participando do 1º Feirão Regional do Emprego. Ele participou da solenidade de abertura oficial do evento e fez questão de estar presente em outros momentos, com o objetivo de manter um contato mais direto com o público-alvo, ou seja, as pessoas que formaram uma grande fila para a busca de uma colocação no mercado de trabalho. “Foi uma experiência marcante”, destacou.
Logo no início da manhã, filas quilométricas se formaram por trabalhadores esperançosos em conseguir uma vaga de trabalho. Estavam ali em busca do almejado emprego, na expectativa de conquistar o simples direito de trabalhar para garantir sua dignidade e o bem-estar de sua família, um princípio básico do Estado Democrático de Direito.
Para Carlos Toledo, a questão do desemprego é um problema preocupante. Segundo ele, a longevidade do período de retração econômica nacional trouxe danos imensuráveis para a vida das pessoas. “Basta ver que a cada ano, centenas de milhares de jovens chegam à idade de ingressarem no mercado de trabalho, porém, infelizmente, as vagas não surgem na mesma proporção, o que acaba gerando um déficit cruelmente alto”, observou.
Os novos governantes – presidente Jair Bolsonaro e governador Ronaldo Caiado – conforme analisa o diretor da Codego, estão demonstrando sensibilidade com a questão e sabem da importância do desenvolvimento econômico para minimizar esse sério problema. Para isso, trabalham para devolver a confiança das empresas nas políticas públicas de desenvolvimento, como primeiro passo para que voltem a investir e, consequentemente, passar a gerar novos empregos e riquezas.
A geração de quase 20 mil novas vagas formais em Goiás, no primeiro trimestre deste ano e o anúncio da chegada de novas empresas que assinaram protocolo de intenção com o governo estadual – que vão gerar milhares de empregos – “nos dão um alento de que as vagas sejam criadas em ritmo mais acelerado e, com isso, se consiga baixar de forma considerável o famigerado desemprego”, afiança Carlos Toledo.
Entretanto, destaca, “é preciso que todos entendam a necessidade de se ter mão de obra qualificada em nosso estado, para que os empregadores não precisem recorrer a outros centros para conseguir o preenchimento das vagas. Cabe aos segmentos organizados da sociedade trabalhar para superar essa deficiência. Fica também a sugestão aos trabalhadores, em especial os mais jovens, sobre a necessidade de buscarem a devida qualificação para assumir os novos desafios quando as oportunidades vierem”, orienta o diretor da Companhia.
Carlos Toledo cita como um bom exemplo o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), um dos mais importantes complexos industriais do país, onde, conforme diz, as empresas que produzem com maior valor agregado nem sempre conseguem, localmente, encontrar os perfis profissionais desejados. “Nesse sentido, já tomamos a iniciativa de buscar parceria com o Instituto Tecnológico de Goiás (Itego), para que sejam oferecidos cursos condizentes com as necessidades dos locais”, adiantou.
“Acreditamos que Goiás e o país estão no rumo certo e que em breve devemos retomar o trilho do desenvolvimento, com crescimento e geração de mais empregos para a população. É importante, nesse momento, que o trabalhador esteja apto e preparado para uma nova etapa da vida”, finalizou Carlos Toledo.