Ano de eleição é um ano importante para o exercício da cidadania e da democracia. E, desde muito, ouvimos que o voto é a nossa arma para transformar a sociedade.
Pelo menos, até o momento, ao que se sabe, a democracia é o melhor regime político que se tem para buscar a representação do povo. É nesse regime que se exprime a vontade da maioria. E o mundo não acaba, quando o representante não era o de sua escolha.
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Muito pelo contrário, a democracia pressupõe a coexistência de pensamentos divergentes. O que, à grosso modo, entendemos como situação e oposição. Sendo assim, cada lado deve, ao final de um pleito, respeitar o resultado advindo das urnas.
Votar é bom! Ganhando ou não ganhando o candidato da preferência. Se quer manifestar descontentamento com todos os candidatos, anule ou vote em branco. Não é o melhor, porque esses votos nada significam. Mas é um rastro de descontentamento deixado pelo eleitor.
Agora, não votar, sem nenhuma justificativa plausível, é não colaborar com o processo democrático. Não deixa claro nenhuma manifestação e, o que é pior, quem não votou não deveria nem cobrar daqueles que foram ungidos nas urnas para representá-lo, seja na Câmara ou na Prefeitura Municipal, que são as escolhas desse pleito atual.
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Mas, ainda assim, uma pessoa não saiu de casa por alguns minutos para entregar sua escolha às representações políticas, a democracia permite a ela que faça cobranças aos agentes políticos.
Ainda, se alguém acha que a democracia não é ou está sendo um regime eficiente, a pessoa, dentro das regras eleitorais vigentes, pode se candidatar para ser um Deputado (a), Senador (a) ou até Presidente da República, para tentar mudar o regime.
Mas, reiterando, votar é bom! A participação na política é positiva, ainda que haja descontentamentos por alguns políticos de condutas negativas.