A empresa Reserva 1.727 Empreendimentos Imobiliários enviou um documento à Câmara Municipal de Anápolis, informando a desistência do protocolo de intenções para a construção do prédio que iria abrigar a nova sede do Poder Legislativo local, em uma área próxima ao Conjunto Filostro Machado. A informação foi dada no final da manhã desta terça-feira, 29/10, pelo repórter da Rádio Manchester, Lucivan Machado e amplamente repercutida nas redes sociais.
O documento, datado de 28 de outubro de 2019 e assinado pelo sócio-administrador da Reserva 1.727, José Ricardo de Oliveira, destaca que a desistência do projeto “tem caráter definitivo, nada tendo o desistente a reclamar dessa Câmara Municipal, uma vez que a sua decisão está pautada exclusivamente por critérios econômicos-financeiros”.
No último dia 14/10, o presidente da Câmara Municipal, Vereador Leandro Ribeiro, discursou na tribuna da Casa anunciando o encerramento do edital que definiu a empresa Reserva 1.727 como a vencedora do processo aberto para a escolha da empresa que iria construir a nova sede do Poder Legislativo e posteriormente alugá-la ao mesmo, num sistema de Parceria Público Privada (PPP), nos moldes do que foi estabelecido na edificação da nova sede do Ministério Público de Anápolis.
Com a desistência da Reserva 1.727, o projeto da nova sede da Câmara Municipal volta à estaca zero, porque apenas aquela empresa participou do certame, não havendo, portando, uma empresa segunda colocada que pudesse assumir o referido projeto da PPP no lugar da empresa vencedora.
Além do que, uma decisão tomada pela maioria dos vereadores, recentemente, abriu mão do prédio que começou a ser construído na Praça 31 de Julho, ao lado da antiga sede.
A obra está paralisada desde 2016, por conta de vários erros nos projetos de arquitetura e engenharia e na execução dos mesmos. Foram gastos R$ 7 milhões e, um estudo feito pela Prefeitura, apontou que seria necessário gastar cerca de R$ 12 milhões para colocar a edificação em funcionamento.
Um outro estudo está sendo encomendado pelo Prefeito Roberto Naves, para saber se a estrutura da obra embargada tem condições de ser reaproveitada em parte ou integramente e o quanto isso representará em termos de custos.

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