Presidente precisa e está sendo cobrado por aliados para que defina a sua filiação partidária. E ela está mais próxima. Ao que tudo indica, será mesmo ao PL e no próximo dia 30, se nada ocorrer até lá.
Ao que tudo indica e, se nada atrapalhar, o presidente Jair Bolsonaro – que se elegeu para o cargo pelo Partido Social Liberal (PSL) – deve ganhar uma nova legenda nos próximos dias.
O Partido Liberal (PL), anunciou que a filiação ocorrerá no próximo dia 30, durante a manhã, na sede do partido em Brasília.
Essa filiação é bastante aguardada no meio político e um detalhe importante no xadrez político das eleições presidenciais de 2022, já que Bolsonaro, virtual candidato à reeleição, é uma das peças principais no tabuleiro.
Consta que os detalhes da filiação teriam sido acertados entre o próprio Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Aliados do presidente, sobretudo, aqueles que têm projetos políticos para as eleições gerais do ano que vem, aguardam, com ansiedade, essa filiação, para que possam definir os próprios projetos.
Antes do PL, o Presidente chegou a anunciar uma possível filiação ao Progressistas. O que, entretanto, não ocorreu.
A filiação do presidente pode repercutir no quadro da sucessão em Goiás. O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, tem (ou tinha) planos de se filiar ao PL para concorrer à governadoria, com apoio da deputada federal Magda Mofatto, cujo marido, Flávio Canedo, é o presidente regional da legenda em Goiás.
Mas, corre nos bastidores a informação de que o presidente gostaria de ter no partido um aliado mais próximo (leia-se o deputado federal Vitor Hugo).
E, até, haveria intenção de o PL ter uma candidatura própria ao Governo Estadual.
Assim sendo, os planos de Mendanha podem ser frustrados. Contudo, há muita especulação e, primeiramente, é preciso confirmar e sacramentar a filiação de Bolsonaro. O depois, é uma outra história.
Mais um nome

Durante megaevento em Brasília, o Partido Social Democrático (PSD) praticamente lançou a pré-candidatura do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, à Presidência da República.
Ele, entretanto, foi cauteloso em relação ao assunto, nas palavras. Mas, fez a seguinte afirmação: “Estarei de corpo, alma e coração a serviço do partido e a serviço do Brasil”. Para quem gosta de leitura nas entrelinhas, a frase é bem afirmativa. Dois dias antes, em um outro evento, Pacheco foi questionado pelo presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, se teria a coragem que o momento exige para concorrer ao Palácio do Planalto, o senador disse:
“O que a vida nos exige é coragem e eu a tenho de sobra”. Mais outra sugestão para a leitura nas entrelinhas.