Os brasileiros (e as brasileiras) esperaram, ansiosamente, por longos três anos e nove meses para exercerem o direito de escolherem livre e, democraticamente, seus deputados estaduais, deputados federais, deputados distritais (caso de Brasília), senadores, governadores e o Presidente da República. Os escolhidos terão sobre seus ombros, a responsabilidade em corresponderem à confiança que se lhes será depositada nas urnas eleitorais. E, claro, a maioria dos votantes tem a expectativa de que as coisas vão melhorar, de fato. E, como precisam melhorar… Avançamos muito nos últimos anos, é verdade. Conquistamos muitas coisas, obtivemos vitórias incontestáveis. Mas, também, apanhamos muito.
Apanhamos de uma crise econômica que insiste em não passar; apanhamos de uma surpreendente pandemia (covid-19) que assolou e, ainda, assola o mundo todo com seus efeitos maléficos. Apanhamos muito com o trabalho negativo de governantes aqui e acolá. Sofremos com o desemprego que atinge a 10 milhões de brasileiros. Enfim, a contabilidade, ainda, não tem os resultados que pretendíamos. Mas, o dois de outubro chega e com ele, traz esperanças de que tudo o que passou, passou. O importante é o aqui e agora. Não podemos, mais, evocar o “direito de errar”. Já erramos muito nestes anos. Agora, é tempo de redenção.
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Brasileiros e brasileiras terão, portanto, mais uma rica chance de participar de um recomeço de sucesso. Está nas mãos de todos nós (jovens, adultos, idosos, etc.) o poder de mudança, o poder de decisão. Cada voto é importante. Cada deputado, senador, governador e o Presidente que se elegerem em 2022, levará consigo o compromisso de mudar o Brasil. Mas, a responsabilidade por esta transformação não é, apenas, dos políticos. É muito mais da comunidade que os irá escolher. E, se for uma escolha errada, o conserto somente vai acontecer daqui a mais quatro anos, o que, em tese, poderá ser muito tarde. Então, a hora chegou, a hora é agora. E, não basta, apenas, empunhar a bandeira política, com a foto do candidato, ou, colocar um adesivo no carro. É preciso votar consciente e, depois, acompanhar o desempenho de seu candidato, caso ele vença. E, mais, cobrar dele o cumprimento das promessas feitas em campanha. Começa por aí.
São milhares no Brasil, são centenas em Goiás, são dezenas em Anápolis, os candidatos que se propõem a defender as mudanças, a renovação, a retomada do crescimento. Mas, claro, nem todos estão aptos, nem todos estão preparados para isto. Daí, a responsabilidade maior que cabe ao eleitor. De forma livre, espontânea, democrática, todos nós temos o direito de escolher. Mas, que as escolhas sejam amparadas pela lógica pelo bom senso, pela avaliação sincera pela opção racional. Fora disso, corremos o risco de continuarmos da forma em que nos encontramos.