Resquícios e fragmentos da história de Anápolis, pelas mãos do fotógrafo e historiador Claudiomir Gonçalves (@anapolisnarede)

A imagem da Rua Coronel Batista, em 1945, mostra alguns dos freis norte-americanos que passaram a residir em Anápolis após assumirem a Paróquia de Sant´Anna, no ano anterior. A chegada dos religiosos trouxe várias mudanças na rotina da cidade, com a construção de novos edifícios nos anos seguintes (tais como a nova igreja matriz de Sant´Anna e sua casa paroquial) seguido de novos mosteiros e conventos, bem como da expansão do antigo Colégio Gama (que passou a ser denominado de Colégio São Francisco de Assis) e inauguração das rádios Sant´Anna e São Francisco. Apesar do estranhamento inicial da população interiorana com os hábitos mais modernos e “mundanos” dos freis, a contribuição destes na divulgação da fé não só na cidade, mas também no estado, fez com que fossem muito bem recebidos e até os dias atuais as marcas deixadas por eles estão presentes por toda a cidade. Foto de autor desconhecido, acervo do Centro de Cultura e Memória São Francisco.

A imagem mostra a Av. Goiás, no ano de 1968, quando a então toda poderosa Companhia Comercial de Automóveis (a CCA), do empresário José Abdalla, apresentou à cidade os novos modelos recém-chegados à concessionária Chevrolet. A CCA foi fundada em maio de 1945 e expandiu-se rapidamente nos anos seguintes, chegando a ter a CCB (Companhia Comercial de Brasília), CCI (Companhia Comercial de Imperatriz), Consórcio CCA e CCA Motos, dentre outras. A maior parte da rede encerrou suas atividades no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, restando hoje apenas a CCA Motos. Na imagem é possível ver também as obras de construção do Residencial Rio Negro, obra da Construtora Irmãos Valle, que se tornou o prédio mais alto da cidade desde sua inauguração, em 1970, até 1992, quando foi inaugurado o Residencial Antônio Cardoso. Foto do acervo do Museu Histórico de Anápolis e o autor é o Aristodemo Becherini.