Em outubro, a capital do Estado, Goiânia, registrou variação mensal de 0,56% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 – IPCA-15 (diferente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA apenas no período de coleta).
Foi a primeira alta após três quedas consecutivas em julho, agosto e setembro do ano corrente, segundo o IBGE.
Com a alta, a variação acumulada no ano atinge 3,42% e em 12 meses 6,08% na capital goiana.
No Brasil, a prévia da inflação ficou em 0,16% em outubro, primeira alta após duas quedas seguidas. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,80% e, em 12 meses, de 6,85%.
Entre as principais causas do aumento do índice em Goiânia no mês de outubro estão: Veículo próprio (1,32%); Serviços pessoais (1,10%); e Alimentação fora do domicílio (1,33%).
Os itens em questão acumulam no ano altas de 11,49%; 7,20%; e 11,40%, respectivamente.
Também apresentaram alta os itens Higiene pessoal (1,72%), Plano de saúde (1,36%) e Transporte público (7,44%). Destacam-se também os Produtos farmacêuticos, que subiram 0,68% no mês de outubro, acumulando 12,69% no ano.
Entre os subitens, destacam-se a gasolina (0,89%); o automóvel usado (1,68%); o automóvel novo (1,64%), o lanche (2,51%) e o serviço bancário (1,19%).
A gasolina, que voltou a subir após quatro meses de quedas seguidas, mantém acumulado negativo em 2022 (-30,07%).
Destaca-se também a passagem aérea, que subiu 39,01% em outubro, acumulando 30,06% no ano e 51,70% em 12 meses.
Entre as quedas, destacam-se a energia elétrica residencial (-1,32%); o gás de botijão (-
1,11%) e o plano de telefonia móvel (-1,33%), acumulando no ano, respectivamente, -29,51%; 2,83% e -2,55%.
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Transportes, alimentação e bebidas e saúde e cuidados pessoais pressionam a alta do mês
A análise por grupos mostra que, dos nove pesquisados, seis apresentaram alta na prévia da inflação de outubro em Goiânia e influenciaram a variação positiva no índice geral.
Entre eles, os grupos com maiores pesos na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos são: Transportes, que subiram 1,38% no mês, acumulando -4,97% no ano e 0,19% em 12 meses; Alimentação e bebidas, que subiram 0,38% no mês, acumulando 10,58% no ano e 11,52% em 12 meses.
Ainda: Habitação, que teve queda de 0,27% no mês; e Saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,03% no mês, acumulando 11,69% no ano e 10,85% em 12 meses.
Destacam-se também os aumentos em despesas pessoais (0,82%) e vestuário (1,13%), que acumulam no ano, respectivamente, 7,28% e 17,28%.
O grupo artigos de residência foi o que apresentou a maior queda do mês, -1,35%. Contudo, o grupo em questão acumula alta de 9,69% no ano.
Regiões
Nove das 11 áreas pesquisadas tiveram variações positivas em outubro. A maior variação
ocorreu em Brasília e Goiânia, ambas com 0,56%, influenciada pela alta nos preços das passagens aéreas, 37,59% e 39,01%, respectivamente, com a capital goiana apresentando alta depois de três quedas consecutivas.
Já a menor variação foi registrada em Curitiba (-0,24%), puxada pela queda da gasolina (-6,58%)
Sobre o IPCA-15
O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor – SNIPC produz contínua e sistematicamente índices de preços ao consumidor.
Com divulgação na Internet iniciada em maio de 2000, o IPCA-15 difere do IPCA apenas no período de coleta, que abrange, em geral, do dia 16 do mês anterior ao 15 do mês de referência, e na abrangência geográfica.
Atualmente a população-objetivo do IPCA-15 abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes em 11 áreas urbanas das regiões de abrangência do SNIPC, as quais são: regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. (Com informações do IBGE)


