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No Brasil, essa realidade não é diferente, e os supermercados começaram a adotar medidas de segurança incomuns para proteger esse item tão cobiçado. Em algumas redes, os vidros de azeite agora são lacrados com dispositivos antifurto, semelhantes aos utilizados em bebidas alcoólicas premium, cosméticos e produtos eletrônicos de alto valor.
Essa mudança tem surpreendido aqueles que antes viam o azeite como um ingrediente comum do dia a dia. Nas redes sociais, os usuários compartilham fotos e relatos sobre os vidros lacrados, refletindo o impacto da alta de preços no cotidiano dos consumidores.
O fenômeno não se restringe ao Brasil. Até mesmo na Espanha, maior produtor mundial de azeite, os supermercados adotaram medidas drásticas, trancando os vidros do produto com correias, chaves e cadeados. O preço médio das garrafas disparou cerca de 150% nos últimos dois anos, atingindo uma média de 14,5 euros.
No Brasil, os dados do IPCA mostram um aumento significativo nos preços do azeite, com um incremento de 44,23% desde 2020. Apenas no ano passado, o aumento chegou a 24,7%, de acordo com a Abras. Essa elevação nos preços não só tem levado a um aumento nos furtos, mas também a uma maior fiscalização para coibir a venda de azeites falsificados ou impróprios para consumo.