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Geração Robótica

de Vander Lúcio Barbosa
29 de abril de 2023
em Artigo
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Atualmente, fazemos parte de uma geração escrava dos aparelhos, principalmente, do telefone celular. Equipamento altamente importante para as relações sociais, ele, entretanto, invadiu a privacidade de todos, destruiu relacionamentos amistosos, acabou com amizades perenes e positivas, trocou estas sensações de bem-estar pela escravidão dos minúsculos teclados, dos quais não temos conseguido abrir mão. E, se alguém, ainda, pode separar a vida natural da incrível dependência que temos de tal aparelho, que atende pelo pomposo nome de nomofobia, considere-se exceção à regra.

Hoje, em todo o mundo, independentemente da classe social, do poder aquisitivo, da cultura, ou, da religião, o apego aos teclados (vale, também, computador, tablet, internet convencional, etc.) é uma síndrome, uma pandemia, um desajuste social. Já houve época em que nos ocupávamos mais em cuidar da alimentação, fazer exercícios, ir às compra, trabalhar duro (workaholics), participar de atividades esportivas e, até, navegar pela internet. O celular substituiu a (quase) tudo isso. Mais recentemente, o termo nomofobia (uma abreviação, do inglês, para no-mobile-phone phobia) foi criado no Reino Unido para descrever o pavor de estar sem o telefone celular disponível. Cuide-se para que não sejas um nomofóbico.   

Não tem sido, mais, surpresa deparar-se com piloto de motocicleta, em trânsito, falando ao celular. Médico em meio a consultas (até cirurgias) , com o aparelho no ouvido; família à mesa para o almoço (ou jantar) cada qual com seu telefones sem se importar com o assunto em discussão. Pregador com o celular ligado. Gente parada no semáforo, idem. Somos, ou, não somos, escravos dessa invenção?   E, como saber? É fácil.

Se a primeira coisa que fazemos quando acordamos é olhar o nosso celular; se checamos o nosso telefone de cada 5 a 30 minutos; se dormimos com o celular no nosso quarto (pior ainda se for do lado da cama); se sempre arranjamos uma desculpa para levarmos o aparelho para o banheiro (para o chuveiro, é mais grave) e, se andamos com ele na mão a maior parte do tempo, podemos ter dependência do celular.  Sem contar que, segundo a ciência (Psicologia e, até, Psiquiatria) as pessoas que fazem o uso abusivo do celular têm maior chance de desenvolver transtornos psiquiátricos como ansiedade, depressão e sintomas de impulsividade, embora a relação de causa-efeito nem sempre seja fácil de se estabelecer. Problemas físicos frequentemente ocorrem, como fadiga, patologia ocular, dores musculares, tendinites, cefaleia, distúrbios do sono e sedentarismo, em decorrência do mau uso do celular.

Portanto, se ainda não fazemos parte desse enorme exército nomodependente, devemos tomar cuidado. Claro que a tecnologia surgiu para facilitar a vida do homem moderno. Mas, quanto ao celular, não caia na máxima de que ele foi criado para aproximar quem está longe e afastar quem está perto. Isto nunca foi verdade. Lembre-se que ele existe a partir dos anos 90. E, antes disso, como é que as pessoas viviam, se relacionavam, interagiam? Ou, não havia vida antes do celular?

Rótulos: capaGeração robóticanomofobia

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Vander Lúcio Barbosa é editor geral do jornal e portal CONTEXTO

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