Goiás e outros 11 estados do país, além do Distrito Federal, já aplicaram a política de distribuição de absorventes destinados à mulheres de baixa renda. A iniciativa ganhou força após veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Pouco mais de 31% das estudantes não conseguem arcar com absorventes no Brasil.
A negativa do presidente afetou os principais artigos da matéria aprovada na Câmara dos Deputados e pelo Senado. Com o tema pobreza menstrual, que expressa a condição de mulheres em situação de vulnerabilidade social, sendo amplamente debatida nas redes sociais, por autoridades, artistas e internautas.
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Na última sexta-feira (08), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que o veto de Bolsonaro é “candidatíssimo a ser derrubado”. Diante das críticas, o governo federal já disse que irá “trabalhar para viabilizar a aplicação da medida”, mas não deixou claro como isso será feito.
Goiás
Ronaldo Caiado determinou às secretarias de Educação e de Desenvolvimento Social que prossigam com a iniciativa. Mais de 200 mil alunas da rede estadual de ensino serão contempladas. Ainda não há número consolidado a respeito das mulheres em situação de vulnerabilidade que receberão absorventes. A fonte do dinheiro será toda estadual. O recurso virá do Fundo Protege.
“A falta do absorvente é determinante para que meninas em período menstrual não irem às aulas. Se estou lutando para diminuir a evasão escolar, nada mais acertado do que atacar o problema”, disse Caiado.
(Com informações do Mais Goiás)