O IPCA, ou seja, a inflação medida para a capital de Goiás, Goiânia, registrou altas nas comparações do mês, do ano e dos últimos 12 meses. Resumindo, está tudo mais caro, sobretudo, o gás de cozinham os combustíveis (gasolina e etanol) e a energia elétrica.
Em Goiânia, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro cresceu 0,81%, depois de ficar em 1,05% no mês anterior. Foi a oitava alta consecutiva na capital.
Com isso, o IPCA em Goiânia atinge acumulado de 6,54% no ano, e 10,29% nos últimos doze meses.
No país, a inflação teve alta de 1,16% em setembro, a maior para o mês desde 1994. Com
isso, o indicador acumula altas de 6,90% no ano e de 10,25% nos últimos 12 meses, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (9,68%). Em setembro do ano passado, a variação mensal foi de 0,64%.
Aumentos no gás de botijão, energia elétrica e combustíveis pressionam o IPCA
Ao analisar os itens com maiores pesos na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos em Goiânia, destacam-se as variações mensais dos itens combustíveis domésticos (6,49%), energia elétrica residencial (4,62%) e combustíveis de veículos (1,67%).
Nos itens em questão, observa-se o aumento de 6,49% do gás de botijão, maior variação mensal do país e com altas sucessivas desde setembro de 2020; 4,62% da energia elétrica residencial, sexta alta consecutiva; e 3,49% do etanol, 1,31% da gasolina e 1,14% do óleo diesel.
Esses subitens também se apresentam entre as maiores variações acumuladas. Destaque para o etanol, que já subiu 45,53% no ano e 64,22% nos últimos doze meses; a gasolina, que já subiu 34,67% no ano e 40,44% nos últimos doze meses; o gás de botijão, com alta de 29,78% no ano e 40,44% nos últimos doze meses; óleo diesel, com alta de 28,08% no ano e de 32,59% nos últimos doze meses; e energia elétrica residencial, que apesar de ter subido 7,24% em 2021, acumula alta de 20,35% nos últimos doze meses.
Conforme os números do IBGE, o peso mensal na composição da inflação para esses intens é o seguinte: gasolina (8,10%); energia elétrica residencial (4,35%); etanol (1,68%) e botijão de gás de cozinha (1,26%).
Grupos pesquisados
Dos nove grupos pesquisados, seis apresentaram variações positivas no mês de setembro na capital goiana, com destaque para os grupos de Habitação (2,06%), puxado, além das altas do gás de botijão (6,49%) e da energia elétrica residencial (4,62%), pelos aumentos da água sanitária (2,90%) e areia (2,87%).
Transportes (1,17%), com alta nos preços dos combustíveis (1,67%), subitens passagem aérea (28,85%), e transporte por aplicativo (28,81%), sendo este último a maior variação mensal do país;
Alimentação e bebidas (0,87%), com altas nos itens das aves e ovos (3,83%), bebidas e infusões (3,75%) e dos panificados (3,34%).
Completam os grupos que tiveram alta Saúde e cuidados pessoais (0,43%); Despesas pessoais (0,38%); e Artigos de residência (0,21%). Os grupos que apresentaram quedas em agosto foram: Comunicação (-0,01%), Educação (-0,12%) e Vestuário (-1,05%), que chega à terceira queda consecutiva, devido às reduções nos preços da roupa feminina (-1,97%), roupa masculina (-1,02%) e joias e bijuterias (-0,94%). (Com informações do IBGE- https://www.ibge.gov.br/)