O estudo experimental da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), trouxe que o uso de camisinha diminuiu entre os adolescentes ao longo de dez anos. A informação foi publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), junto de uma análise sobre a saúde dos escolares e suas tendências entre 2009 e 2019.
Os indicadores da pesquisa se baseiam nos adolescentes do 9º ano do ensino fundamental nas capitais do país, dentro do ensino público e privado. Contando com uma gama de informações, o estudo também trouxe sobre a iniciação sexual dos escolares, que vem apresentando estabilidade ao longo dos anos.
Iniciação sexual e uso da camisinha
Para os meninos, a tendência é de queda, com 34,6% dos estudantes afirmando já terem tido relação sexual alguma vez. Em 2009, a taxa era de 40,2%. No entanto, por outro lado, a quantia aumentou pelas meninas, indo de 16,9% para 22,6% em 2019. A subida indica uma variação de 41% na década analisada.
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Entre os adolescentes que já tiveram relação sexual, os dados publicados pelo IBGE apontam tendência de queda geral no uso da camisinha: de 72,5% para 59% na década, em números gerais. Entre as meninas, os indicadores caíram de 69,1% para 53,5%, e entre os meninos, a queda foi de 74,1% para 62,8%.
Vale ainda destacar que o uso dos preservativos é de extrema importância para evitar a transmissão de diversas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), com eficácia entre 90% e 95%. Entre as doenças que podem ser evitadas com o uso da camisinha estão o HIV, sífilis, gonorreia e alguns tipos de hepatite.