Foi entregue na última quinta-feira,7, à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a situação financeira da Celg, o relatório da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo, sobre o endividamento da Companhia Energética de Goiás . Segundo a Fipe, não se pode, portanto, indicar um evento isolado como sendo o responsável único pelo estado atual da Celg. Imprimir
O relatório é taxativo ao apontar a venda de Cachoeira Dourada como o elemento central nesse processo de endividamento. A Fipe, por sinal, chama a atenção para um importante impacto que a venda teve sobre a Celg. Segundo ela, o Governo do Estado não vendeu apenas Cachoeira Dourada. Vendeu junto um contrato de compra de energia gerada em Cachoeira Dourada por um preço bem acima do praticado pelo mercado.
Essa “engenharia financeira” teve como consequência imediata a elevação do preço de Cachoeira Dourada no leilão de privatização, mas o valor alavancado não retornou para a Celg. A ela coube apenas o ônus de comprar energia mais cara.
A Fipe conclui que o endividamento de hoje da Celg começou com a perda de investimentos no Estado do Tocantins, aumenta com a assunção de tarifas subsidiadas na década de 90 (para a mineradora Codemin, instalada em Niquelândia) e dá um salto com a venda de Cachoeira Dourada. A falta de solução para esses problemas levou à atual situação da companhia.
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