Por Pedro Nogueira
A Política, para maioria dos jovens, ainda está distante de se tornar assunto das rodas de conversas e bate-papo com amigos. É uma questão cultural, pois a política começa a ser ignorada nas aulas de história, quando deixamos de entender os momentos pretéritos decisivos para a nossa nação e passamos a não compreender as grandes mudanças que se anunciam na atualidade que vão ser determinantes para o nosso futuro.
Na prática, o exemplo que muitos jovens têm de política podem ser resumidos na “jornada de julho” de 2013; no impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016 e nas eleições de 2018, que foram marcadas por conflitos digitais, quando este meio mostrou ter uma grande força. Com isso, é possível analisar a entonação da voz do jovem na política social e vemos que ainda é preciso trabalhar muito em conjunto para que a nossa voz cresça e seja decisiva na luta pelo futuro do nosso país.
E quando falo de voz e brado, me refiro à luta por liberdade, educação e igualdade de oportunidades. Essa é a luta de toda a sociedade, mas principalmente, da juventude que precisa de um prenúncio de futuro melhor para sua realização familiar, pessoal, profissional, além de ter condições e potencial de contribuir de forma coletiva com o desenvolvimento de nosso País.
Especialistas avaliam comportamento de casos de embriaguez ao volante
Vivemos um momento em que as pessoas na política se dividem radicalmente em esquerda, direita e outra parcela gigantesca da população desacreditada. E essa descrença acontece em parte por falta de conhecimento, além do descrédito que grande parte dos políticos somou à imagem do agente público, que deveria pensar mais no pós-eleição do que em ser eleito. No entanto, vale a reflexão de que os políticos são o reflexo exato da população, pois isso a luta citada acima é tão importante.
Em 2022 teremos eleições. Teremos a oportunidade de escolher, por meio do voto, o próximo presidente, vice-presidente, governador e vice, faremos a renovação de parte do Congresso Nacional e das Assembleias Legislativas. Os pré-candidatos daqui pra frente irão expor suas propostas, suas ideias, ideologias, além das suas capacidades de trabalhar e realizarem aquilo que prometem. Este é o momento de nós, jovens, analisarmos e refletirmos acerca da melhor opção para nos representar durante os próximos anos.
A mudança deve começar na escolha para o Legislativo (Assembleias Legislativas e Congresso Nacional), onde são votados os projetos, emendas e benefícios que afetam diretamente – de forma positiva ou negativa – as nossas vidas. Os pré-candidatos devem escutar e pautar em suas propostas a voz da juventude e suas lutas, trazendo não promessas, e sim, compromissos para atender o anseio coletivo.
Podemos concluir, então, que é necessário envolver o Poder Executivo e Legislativo no diálogo, nas escolhas, na negociação, na defesa de ideias, e na luta por mais direitos da Juventude. Somos a base da transformação política, somos a construção do futuro, e queremos a luta pela liberdade e qualidade de vida para todos.