Suplente de deputado federal (75 mil votos em 2006) pelo Democratas (DEM) de Goiás, com vários mandatos eletivos no currículo, incluindo deputado estadual e deputado federal, o professor universitário Vilmar Rocha, considerado uma das principais lideranças do partido em Goiás, assegurou que a tendência é de que a maioria dos líderes democratas fique com a candidatura do PSDB (provavelmente o Senador Marconi Perillo) para o Governo do Estado nas eleições de outubro. “Reconhecemos que existe uma cisão entre alguns membros do partido, coisas próprias da democracia, mas a maioria dos deputados estaduais, os prefeitos e demais lideranças comunitárias, em todo o Estado, tendem a ficar com Marconi, mantendo a base aliada que deu excelentes resultados nas três últimas eleições”, justificou.
Afirmando que o quadro sucessório em Goiás ainda não está claro, pois depende-se da decisão de quem será o candidato da aliança PT/PMDB, Vilmar Rocha acrescentou, entretanto, que a sucessão vai ser polarizada entre esta frente e a coligação a ser ancorada pelo PSDB. “Podem até surgir outras candidaturas, mas não oferecerão a consistência política devida”, alegou. Todavia, o ex-deputado assegura que somente a partir de abril é que a situação começa a se clarear. Ele disse mais que as tendências estão praticamente definidas, faltando a escolha dos nomes. “Até porque não haveria mais tempo para o surgimento de novas alternativas. Os partidos não podem inscrever mais ninguém, os políticos não podem mudar mais de sigla, pois o calendário eleitoral está em andamento”, declarou.
Disputa
Vilmar Rocha disse que vai participar das eleições como candidato, provavelmente, a deputado federal. “Minha vontade era me candidatar ao Senado da República. Modéstia à parte, tenho uma larga folha de serviços prestados a Goiás, meu currículo me credenciaria para tal disputa. Mas, hoje, devido às circunstâncias, por estar sem mandato, estar afastado do Governo e estar na oposição em nível federal, fica bem mais difícil. Vou, assim, adiar este projeto para mais adiante”, assegurou.
O ex-deputado, entretanto, disse que vem sendo estimulado a concorrer a uma vaga para a Câmara Federal e assegura se achar em condições de realizar um bom trabalho. “Nas eleições de 2006 fui um dos mais votados em Goiás e só não me reelegi por conta do quociente eleitoral que era muito alto no nosso partido (então PFL). Mas, mesmo sem mandato, continuo a trabalhar pelo Estado”, garantiu Vilmar Rocha.
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