Anápolis teve muita movimentação política nos últimos dias. O emedebista Márcio Corrêa tomou posse na Câmara Federal. Por aqui, o prefeito Roberto Naves (PP), mandou um recado à oposição. E, mas capítulos na novela que envolve suposta irregularidade no gabinete do vereador Suender.
Recado dado
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Em tom de desabafo, o prefeito Roberto Naves mandou sutil recado aos adversários, na entrega da revitalização da Praça da Bíblia.
Disse ele: “Muitas pessoas, tanto abutres como lobos em pele de cordeiro, foram contra essa obra que nós estamos inaugurando. Os pastores, os padres e as lideranças religiosas não podem mais ser perseguidas. Nós não podemos mais escutar o que escutávamos no passado, que não podia emprestar um ginásio para fazer uma festa evangélica ou uma festa católica, porque ia estragar o piso”.
E completou: “Nossa administração reconhece profundamente a natureza cristã da nossa cidade e trabalha incansavelmente em parceria com pessoas de princípios para zelar pelo bem-estar de nossa população. Juntos, construímos uma Anápolis que valoriza suas raízes e abraça sua comunidade”.
MDB: protagonismo em 2024
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O MDB não quer ser coadjuvante, mas protagonista da cena política de 2024 em Anápolis.
Pelo menos, foi o quer disse o dirigente da legenda e agora deputado federal em exercício de mandato, Márcio Corrêa. O partido está num bom momento, com a ida de Márcio para a Câmara Federal, a reeleição do deputado estadual Amilton Filho e com a bancada de três vereadores na Câmara Municipal- Trícia Barreto, José Fernandes e Seliane da SOS.
O MDB já tem o próprio Márcio Corrêa e Amilton Filho, como possíveis nomes para disputa. Assim, a legenda terá certamente de fazer escolhas e elas vão acontecer só lá para o início do ano que vem. Contudo, o partido tem cacife e pode, sim, buscar um cenário positivo para se colocar junto ao eleitorado na sucessão municipal.
Que novela!
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Parece que não ter um fim a novela do caso Suender, sobre a denúncia de assinatura falsa no gabinete do vereador, que já se arrasta desde o final de 2021.
Muitos vereadores estão (e com razão), preocupados com os desgastes que a pendenga está trazendo à imagem dos próprios vereadores e do Poder Legislativo. Se isso não se resolver logo, no ano que vem, em ano eleitoral, a situação pode ficar pior.
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E, certamente, esse desgaste poderá acarretar prejuízos eleitorais. Essa leitura já está sendo feita, obviamente. Portanto, é de se esperar que haja um desfecho dessa novela. Se terá final feliz, só o tempo dirá. Ou, então, pode surgir a chamada para as cenas do próximo capítulo.
Dois lados
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O vereador Domingos Paula (PV) é daqueles que não foge a um bom debate. E, mesmo na condição de presidente do Legislativo, ele faz questão de participar.
Porém, sempre que ele vai fazer uma “conversa”, ele deixa a cadeira de presidente e ocupa a tribuna, na condição de vereador que, para exercer a prerrogativa de colocar as suas posições. Isso é bom, porque é preciso mesmo haver essa diferenciação, a fim de não prejudicar o equilíbrio de forças no parlamento, onde os debates realmente acontecem e, muitas vezes, de forma acalorada.
E é bom que aconteçam, respeitando-se o bom senso e a pluralidade de ideias.
Defesa da UEG
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“Nós, deputados, precisamos entender a importância da Universidade Estadual de Goiás (UEG) nesse momento pós-pandemia e a afirmação que ela pode ter como uma universidade pública e gratuita do Estado de Goiás”.
Com essas palavras, o deputado Antônio Gomide (PT), solicitou de seus pares, na Alego, maior atenção com a universidade, durante o processo de debate da Lei Orçamentária Anual (LOA) do Estado de Goiás.
“Queremos um debate para que se entenda que é preciso que os professores tenham acesso a um regime de tempo integral de dedicação à docência e à pesquisa. Nesse orçamento que estamos votando, temos apenas 180 vagas contempladas no edital e sabemos que temos hoje mais de 300 docentes que precisam dessa garantia”, pontuou.
PM e Bombeiro
O plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), aprovou, de forma definitiva, ou seja, em duas votações, a matéria nº 1002/23, do deputado Coronel Adailton (Solidariedade), que institui no Calendário Cívico, Cultural e Turístico do Estado o aniversário da Polícia Militar do Estado de Goiás e o Dia do Bombeiro Brasileiro.
Ambas as datas são celebradas em julho. Fica previsto que o planejamento e a realização das solenidades militares ficarão a cargo das respectivas corporações.
A Polícia Militar do Estado de Goiás, sublinha o parlamentar na justificativa do projeto, completa este ano 165 anos de existência. O Dia do Bombeiro Brasileiro, por sua vez, é celebrado desde 1954. O projeto de Coronel Adailton segue agora para a sanção ou veto do Executivo estadual.
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- A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na quarta-feira (9), proposta de emenda à Constituição (PEC 38/2022) que estabelece transporte coletivo gratuito em dia da eleição.
- O benefício valerá para o transporte público rodoviário e aquaviário, tanto no primeiro quanto no segundo turno, como explicou o relator, Jorge Kajuru (PSB-GO). O texto foi remetido para análise do Plenário.
- Designado oficialmente relator da reforma tributária (PEC 45/2019), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o senador Eduardo Braga (MDB-AM) adiantou que apresentará o plano de trabalho para as discussões e votação da matéria na próxima quarta-feira (16). Enquanto isso, durma-se com o barulho que a reforma vem fazendo.
- Em momento histórico para a Justiça Eleitoral e para o país, foi empossada na terça-feira (8), a primeira mulher negra como ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A advogada Edilene Lobo assume a cadeira de integrante substituta da Corte na classe dos juristas.